Banco Votorantim tem lucro líquido de R$ 145 mi no 2º trimestre
Resultado significa um aumento de 34,30% nos números vistos um ano antes
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de agosto de 2017 às 12h35.
São Paulo - O banco Votorantim registrou lucro líquido de R$ 145 milhões no segundo trimestre, cifra 34,30% maior do que a vista um ano antes, de R$ 108 milhões, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeiras do Banco do Brasil, que tem 50% da instituição. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 127 milhões, houve elevação de 13,9%.
No primeiro semestre, o lucro líquido do banco Votorantim alcançou R$ 273 milhões, cifra 40,2% maior em relação a igual intervalo do ano passado, de R$ 194 milhões.
A carteira de crédito ampliada da instituição alcançou R$ 57,305 bilhões no segundo trimestre, recuo de 4,5% ante o primeiro e de 3,7% em 12 meses. No conceito classificada, o saldo foi a R$ 46,828 bilhões ao final de junho, queda de 0,2% ante março e de 0,1% em um ano.
O índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira de crédito fechou o segundo trimestre em 4,4%, 0,1 ponto porcentual abaixo do indicador visto três meses antes. Em um ano, a melhora chegou a 0,2 ponto porcentual.
Já as despesas com provisão de crédito (PDD) do Votorantim somaram R$ 385 milhões no segundo trimestre, declínio de 15,75% em um ano. Na comparação com os três meses anteriores, porém, foi vista alta de 4,7%. No semestre, esses gastos somaram R$ 753 milhões, queda de 21,9% em 12 meses.
O Índice de Basileia do banco ficou em 13,5% em junho, contra 13,2% em março e 14,9% um ano antes. O Capital Nível I foi de 10,3%, ante 10,1% e 10,6%, respectivamente.
O Votorantim fechou junho com R$ 102,468 bilhões em ativos totais, redução de 5,1% em um ano. Em relação a março, a queda foi de 1,6%.
O patrimônio líquido do banco foi a R$ 8,508 bilhões, aumento de 2,7% e 1,8% , nesta ordem. A rentabilidade (ROAE, na sigla em inglês) do Votorantim foi a 7,1% no segundo trimestre, acima do indicador visto três meses antes, de 6,2%, e do registrado um ano antes, de 5,4%.