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Banco Votorantim lucra R$ 152 milhões no 1º trimestre

O montante é 24,8% superior ao visto nos três meses imediatamente anteriores, de R$ 121 milhões

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 15h52.

São Paulo - O Banco Votorantim (BV) registrou lucro líquido de R$ 152 milhões no primeiro trimestre de 2014, o segundo resultado positivo consecutivo da instituição.

O montante é 24,8% superior ao visto nos três meses imediatamente anteriores, de R$ 121 milhões.

O resultado do Votorantim confirma as expectativas do Banco do Brasil. Em fevereiro, o presidente do BB, Aldemir Bendine, ressaltou que a lição de casa já havia sido feita e que ao longo de 2014 o Votorantim deveria ter melhora gradativa.

"Em 2014, o BV concluirá o processo de reestruturação em paralelo à transição para a nova agenda de crescimento, consolidando a volta à lucratividade", destaca o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, divulgado nesta quarta-feira, 7.

A carteira de crédito classificada do Votorantim alcançou R$ 53,810 bilhões no primeiro trimestre deste ano, recuo de 2,0% ante os três meses anteriores e de 4,8% em um ano.

Já no conceito "ampliada gerenciada", que inclui avais, fianças e outros, alcançou R$ 73,318 bilhões, declínio de 4,6% e 12,3%, respectivamente.

Os ativos totais do BV alcançaram R$ 104,617 bilhões ao final de março, recuo de 12,6% em um ano e de 0,8% ante o último trimestre de 2013.

O patrimônio líquido do banco foi a R$ 7,339 bilhões, queda de 4,3% e aumento de 2,8%, nesta ordem.

A inadimplência gerenciada do Votorantim, considerando atrasos acima de 90 dias, subiu de 5,1% em dezembro para 6,2% ao final de março. No conceito "classificada", passou de 5,2% para 6,3%.

O aumento dos calotes no índice gerenciado, conforme o banco, ocorreu, principalmente, devido ao caso pontual do atacado. "Desconsiderando esse caso, a inadimplência consolidada teria encerrado março em 5,2%", observa a instituição.

Apesar do aumento dos calotes, o Votorantim seguiu reduzindo as despesas consolidadas com provisões (PCLD), líquidas de receitas com recuperação de créditos.

Esses gastos caíram 19,7% de janeiro a março ante um ano, sendo que as despesas do varejo caíram 24,0%.

Em relação ao quarto trimestre de 2013, as despesas consolidadas de PCLD reduziram 43,6%, impactadas positivamente pelo aumento da participação das safras de melhor qualidade, originadas até junho de 2010 e após setembro de 2011.

O índice de Basileia do Votorantim, que mede o quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, atingiu 14,5% ao final de março, estável em relação a dezembro. Em um ano, subiu 0,90 ponto porcentual. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.

Atualizado às 15h52.

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São Paulo - O Banco Votorantim (BV) registrou lucro líquido de R$ 152 milhões no primeiro trimestre de 2014, o segundo resultado positivo consecutivo da instituição.

O montante é 24,8% superior ao visto nos três meses imediatamente anteriores, de R$ 121 milhões.

O resultado do Votorantim confirma as expectativas do Banco do Brasil. Em fevereiro, o presidente do BB, Aldemir Bendine, ressaltou que a lição de casa já havia sido feita e que ao longo de 2014 o Votorantim deveria ter melhora gradativa.

"Em 2014, o BV concluirá o processo de reestruturação em paralelo à transição para a nova agenda de crescimento, consolidando a volta à lucratividade", destaca o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, divulgado nesta quarta-feira, 7.

A carteira de crédito classificada do Votorantim alcançou R$ 53,810 bilhões no primeiro trimestre deste ano, recuo de 2,0% ante os três meses anteriores e de 4,8% em um ano.

Já no conceito "ampliada gerenciada", que inclui avais, fianças e outros, alcançou R$ 73,318 bilhões, declínio de 4,6% e 12,3%, respectivamente.

Os ativos totais do BV alcançaram R$ 104,617 bilhões ao final de março, recuo de 12,6% em um ano e de 0,8% ante o último trimestre de 2013.

O patrimônio líquido do banco foi a R$ 7,339 bilhões, queda de 4,3% e aumento de 2,8%, nesta ordem.

A inadimplência gerenciada do Votorantim, considerando atrasos acima de 90 dias, subiu de 5,1% em dezembro para 6,2% ao final de março. No conceito "classificada", passou de 5,2% para 6,3%.

O aumento dos calotes no índice gerenciado, conforme o banco, ocorreu, principalmente, devido ao caso pontual do atacado. "Desconsiderando esse caso, a inadimplência consolidada teria encerrado março em 5,2%", observa a instituição.

Apesar do aumento dos calotes, o Votorantim seguiu reduzindo as despesas consolidadas com provisões (PCLD), líquidas de receitas com recuperação de créditos.

Esses gastos caíram 19,7% de janeiro a março ante um ano, sendo que as despesas do varejo caíram 24,0%.

Em relação ao quarto trimestre de 2013, as despesas consolidadas de PCLD reduziram 43,6%, impactadas positivamente pelo aumento da participação das safras de melhor qualidade, originadas até junho de 2010 e após setembro de 2011.

O índice de Basileia do Votorantim, que mede o quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, atingiu 14,5% ao final de março, estável em relação a dezembro. Em um ano, subiu 0,90 ponto porcentual. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.

Atualizado às 15h52.

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