Banco do Brasil cumpre maioria das metas em 2013
O crescimento das captações comerciais e dos empréstimos para o agronegócio chegaram a ultrapassar a meta estabelecida
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 07h59.
São Paulo - O Banco do Brasil conseguiu entregar a maioria das projeções de desempenho (guidances) divulgados para 2013, em alguns casos superando a meta proposta e em outros abaixo da estimativa anunciada.
A margem financeira bruta e o crédito à pessoa física ficaram abaixo do guidance para 2013. Em contrapartida, o crescimento das captações comerciais e dos empréstimos para o agronegócio ultrapassaram a meta estabelecida para o exercício passado.
A carteira de crédito ampliada do BB, que inclui avais e títulos, cresceu 19,9% no ano passado frente 2012, em linha com a meta do banco de elevar seus empréstimos de 17% a 21%.
Os recursos destinados às pessoas físicas, porém, ao avançarem 10,6%, ficaram fora do guidance proposto de alta 14% a 18% em 2013. Segundo a instituição, menor demanda por parte dos clientes, principalmente nas linhas de empréstimo pessoal, pesaram no cumprimento da meta.
No crédito à pessoa jurídica, o BB cumpriu sua meta para o ano ao expandir os empréstimos em 19,5% em linha com a meta de 18% a 22%. Dentre os destaques positivos, os empréstimos para o agronegócio subiram 34,1%, bem acima do intervalo sugerido de 24% a 28%.
A justificativa, conforme o BB, foi elevada demanda, notadamente nas linhas de Investimento e Agroindústria, por recursos para safra agrícola 2013/2014.
Outra meta que o BB conseguiu superar em 2013 foi a expansão das captações comerciais ao elevá-las em 17,7%, acima da faixa projetada de 12% a 16%.
"O resultado é decorrente da estratégia de gestão do portfólio de captação", explica o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
A margem financeira bruta do BB em 2013 foi a 1,5%, abaixo do guidance de 2% a 5%, que foi revisado para baixo no ano passado por duas vezes.
De acordo com a instituição, o desempenho foi impactado, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco e do aumento das despesas de captação em virtude da elevação da taxa média Selic (TMS).
O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) ficou em 15,0% em 2013, dentro da meta de 14% a 17%. Para o indicador de PCLD (gastos com provisões para devedores duvidosos acumulados em 12 meses divididos pela carteira de crédito), o BB também atingiu o guidance com 2,8%, dentro do intervalo sugerido de 2,7% a 3,0%.
Nas receitas com tarifas, o BB conseguiu crescer 10,6% em 2013 ante 2012, no piso da faixa projetada, de 10% a 14%. O banco também apresentou expansão das suas despesas administrativas em linha com a meta traçada. Esses gastos aumentaram 7,2% ante intervalo de avanço de no mínimo 5% e no máximo 8% no ano passado.
São Paulo - O Banco do Brasil conseguiu entregar a maioria das projeções de desempenho (guidances) divulgados para 2013, em alguns casos superando a meta proposta e em outros abaixo da estimativa anunciada.
A margem financeira bruta e o crédito à pessoa física ficaram abaixo do guidance para 2013. Em contrapartida, o crescimento das captações comerciais e dos empréstimos para o agronegócio ultrapassaram a meta estabelecida para o exercício passado.
A carteira de crédito ampliada do BB, que inclui avais e títulos, cresceu 19,9% no ano passado frente 2012, em linha com a meta do banco de elevar seus empréstimos de 17% a 21%.
Os recursos destinados às pessoas físicas, porém, ao avançarem 10,6%, ficaram fora do guidance proposto de alta 14% a 18% em 2013. Segundo a instituição, menor demanda por parte dos clientes, principalmente nas linhas de empréstimo pessoal, pesaram no cumprimento da meta.
No crédito à pessoa jurídica, o BB cumpriu sua meta para o ano ao expandir os empréstimos em 19,5% em linha com a meta de 18% a 22%. Dentre os destaques positivos, os empréstimos para o agronegócio subiram 34,1%, bem acima do intervalo sugerido de 24% a 28%.
A justificativa, conforme o BB, foi elevada demanda, notadamente nas linhas de Investimento e Agroindústria, por recursos para safra agrícola 2013/2014.
Outra meta que o BB conseguiu superar em 2013 foi a expansão das captações comerciais ao elevá-las em 17,7%, acima da faixa projetada de 12% a 16%.
"O resultado é decorrente da estratégia de gestão do portfólio de captação", explica o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
A margem financeira bruta do BB em 2013 foi a 1,5%, abaixo do guidance de 2% a 5%, que foi revisado para baixo no ano passado por duas vezes.
De acordo com a instituição, o desempenho foi impactado, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco e do aumento das despesas de captação em virtude da elevação da taxa média Selic (TMS).
O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) ficou em 15,0% em 2013, dentro da meta de 14% a 17%. Para o indicador de PCLD (gastos com provisões para devedores duvidosos acumulados em 12 meses divididos pela carteira de crédito), o BB também atingiu o guidance com 2,8%, dentro do intervalo sugerido de 2,7% a 3,0%.
Nas receitas com tarifas, o BB conseguiu crescer 10,6% em 2013 ante 2012, no piso da faixa projetada, de 10% a 14%. O banco também apresentou expansão das suas despesas administrativas em linha com a meta traçada. Esses gastos aumentaram 7,2% ante intervalo de avanço de no mínimo 5% e no máximo 8% no ano passado.