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Azul terá mais de 3 mil voos extras para a temporada de verão

Quanto aos destinos que terão suas frequências aumentadas, estão Florianópolis, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal, Cabo Frio, Porto Seguro e Ilhéus

Azul: segundo a companhia, o reforço na malha se deve ao aumento da demanda no verão (.)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 20h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2016 às 20h01.

São Paulo - A Azul Linhas Aéreas terá mais de três mil voos extras entre os meses de dezembro e fevereiro, envolvendo rotas tanto no Brasil quanto no exterior.

Segundo a companhia , o reforço na malha se deve ao aumento da demanda no verão, com a operação se concentrando nos aeroportos de Viracopos e Belo Horizonte, principais centros de distribuição de voos da empresa.

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Em comunicado, a Azul destaca a abertura de novos mercados temporários que ligarão Viracopos a Belém e São Luís - em relação ao terminal mineiro, serão incluídas rotas que conectam Belo Horizonte a Aracaju, Fortaleza e Natal. No exterior, a companhia contará com voos extras para Miami, Montevidéu e Punta del Este.

Quanto aos destinos que terão suas frequências aumentadas, estão Florianópolis, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal, Cabo Frio, Porto Seguro e Ilhéus. Segundo a empresa, a maioria dos voos já está aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

"Chegamos com força total para as nossas operações de alta temporada, com uma malha de voos extras muito bem estruturada e conveniente para todos os clientes", diz, em nota, o diretor de planejamento de malha da Azul, Daniel Tkacz.

Setor aéreo

A decisão de expandir a malha contrasta com o atual momento do setor aéreo brasileiro, que tem registrado quedas tanto na demanda quanto na oferta de voos.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a demanda por voos domésticos (RPK) caiu 4,4% em setembro de 2016 na comparação com o mesmo mês de 2015, o 14º resultado negativo consecutivo da série, enquanto a oferta (ASK) também registrou declínio na mesma base de comparação, de 5%, a 13ª consecutiva.

De janeiro a setembro, a oferta acumulou baixa de 6,1%, acompanhando a demanda em queda de 6,3%, segundo a Abear.

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