Azul está na disputa pela TAP, diz ministro
A informação foi confirmada pelo ministro de Economia de Portugal, António Pires de Lima
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 08h53.
Davos, Suíça - A companhia aérea Azul procurou o governo de Portugal interessada na privatização da TAP. A informação foi confirmada pelo ministro de Economia do país, António Pires de Lima.
Durante o Fórum Econômico Mundial, Lima disse que "apesar da experiência com a Oi", Lisboa ainda tem interesse em atrair o capital brasileiro para a venda da aérea estatal.
Após o anúncio oficial do governo português de retomada do processo de privatização da TAP, Pires de Lima confirmou que a companhia de David Neeleman procurou representantes do governo com interesse na aérea TAP.
Sobre outras companhias brasileiras, Pires disse que não houve contato da Latam, dona da TAM, e da Gol. A Azul disse que não comentaria o assunto.
Em meio aos problemas societários entre a Oi e Portugal Telecom, o ministro reconheceu que é interessante ter brasileiros na disputa pela TAP, mas não perdeu a oportunidade de demonstrar insatisfação com a parceria entre os dois países no setor de telecomunicações.
"Mesmo com a experiência da Oi, temos interesse em ter uma empresa brasileira", disse.
Questionado sobre eventual problema jurídico - já que a União Europeia limita a participação estrangeira a 49% do capital das aéreas - Pires de Lima não demonstrou preocupação. Citou que, se um brasileiro ganhar o processo, poderia ser encontrado um acionista europeu para compor o novo grupo.
Sobre a hipótese de uma saída no modelo Latam (que inclui a união de duas empresas, mas sem a perda da nacionalidade do controle das empresas que se associam), o ministro não demonstrou contrariedade.
Ele explicou que Lisboa olha com bons olhos para o capital do Brasil porque uma empresa nacional estaria mais propensa a manter o centro de distribuição de voos em Lisboa, no Aeroporto da Portela, para as rotas entre o Brasil e outros destinos na Europa.
O governo local teme que se uma empresa europeia ficar com a TAP, Lisboa poderia perder importância como ponto de concentração de voos. Além da Azul, outras empresas estariam na disputa pela TAP, como o grupo espanhol dono da Air Europa.
Em 2012, o governo português tentou pela primeira vez privatizar a TAP. A única proposta foi do grupo Synergy, controlador da Avianca.
A oferta, porém, foi rejeitada e Lisboa informou que a companhia do empresário Gérman Efromovich não ofereceu garantias financeiras suficientes para a compra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Davos, Suíça - A companhia aérea Azul procurou o governo de Portugal interessada na privatização da TAP. A informação foi confirmada pelo ministro de Economia do país, António Pires de Lima.
Durante o Fórum Econômico Mundial, Lima disse que "apesar da experiência com a Oi", Lisboa ainda tem interesse em atrair o capital brasileiro para a venda da aérea estatal.
Após o anúncio oficial do governo português de retomada do processo de privatização da TAP, Pires de Lima confirmou que a companhia de David Neeleman procurou representantes do governo com interesse na aérea TAP.
Sobre outras companhias brasileiras, Pires disse que não houve contato da Latam, dona da TAM, e da Gol. A Azul disse que não comentaria o assunto.
Em meio aos problemas societários entre a Oi e Portugal Telecom, o ministro reconheceu que é interessante ter brasileiros na disputa pela TAP, mas não perdeu a oportunidade de demonstrar insatisfação com a parceria entre os dois países no setor de telecomunicações.
"Mesmo com a experiência da Oi, temos interesse em ter uma empresa brasileira", disse.
Questionado sobre eventual problema jurídico - já que a União Europeia limita a participação estrangeira a 49% do capital das aéreas - Pires de Lima não demonstrou preocupação. Citou que, se um brasileiro ganhar o processo, poderia ser encontrado um acionista europeu para compor o novo grupo.
Sobre a hipótese de uma saída no modelo Latam (que inclui a união de duas empresas, mas sem a perda da nacionalidade do controle das empresas que se associam), o ministro não demonstrou contrariedade.
Ele explicou que Lisboa olha com bons olhos para o capital do Brasil porque uma empresa nacional estaria mais propensa a manter o centro de distribuição de voos em Lisboa, no Aeroporto da Portela, para as rotas entre o Brasil e outros destinos na Europa.
O governo local teme que se uma empresa europeia ficar com a TAP, Lisboa poderia perder importância como ponto de concentração de voos. Além da Azul, outras empresas estariam na disputa pela TAP, como o grupo espanhol dono da Air Europa.
Em 2012, o governo português tentou pela primeira vez privatizar a TAP. A única proposta foi do grupo Synergy, controlador da Avianca.
A oferta, porém, foi rejeitada e Lisboa informou que a companhia do empresário Gérman Efromovich não ofereceu garantias financeiras suficientes para a compra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.