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Até onde vai Zuckerberg?

Nesta quarta-feira, a rede social Facebook divulga os resultados do último trimestre de 2016. A previsão é de um lucro de cerca de 3 bilhões de dólares, ante um lucro de 3,7 bilhões de dólares em 2015. A receita deve superar os 8 bilhões de dólares, valor 40% mais alto que o mesmo período do […]

MARK ZUCKERBERG: fundador do Facebook é uma das personalidades mais influentes do mundo e pode estar começando a se interessar por política / David Ramos/Getty Images (David Ramos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 05h41.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h58.

Nesta quarta-feira, a rede social Facebook divulga os resultados do último trimestre de 2016. A previsão é de um lucro de cerca de 3 bilhões de dólares, ante um lucro de 3,7 bilhões de dólares em 2015. A receita deve superar os 8 bilhões de dólares, valor 40% mais alto que o mesmo período do ano passado.

Mas a grande questão não está nos números da companhia, e sim no futuro de seu presidente. Até onde vai Mark Zuckerberg? O jovem fundou a rede social em 2004 e hoje é uma das personalidades mais influentes do mundo. Na última semana, não faltaram rumores de que estaria nos planos do empresário se candidatar à presidência dos Estados Unidos em 2020.

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Logo após o presidente Donald Trump anunciar sua severa política imigratória, que fecha as portas do país a refugiados e imigrantes de sete países, Zuckerberg publicou um texto preocupado em seu perfil pessoal no Facebook. Em outro post, ele anunciou que faria uma viagem por 30 estados americanos, para conhecer pessoas num momento de virada da história do país. O tom político dos textos levantou as suspeitas de que ele estaria mesmo interessado em disputar algum cargo, mas Zuckerberg nega.

Seja como for, a rede social é cada vez mais decisiva politicamente. Nas eleições de 2016, especialistas afirmam que o Facebook pode ter contribuído fortemente para a vitória do republicano Donald Trump. O Facebook foi o responsável inclusive pela propagação do termo que virou a palavra do ano de 2016, segundo o dicionário Oxford: pós-verdade. Com Trump no poder, a rede social deve continuar influente, e decisiva.

Mais de 156 milhões de americanos são usuários ativos, número superior aos 128,7 milhões de eleitores que compareceram às urnas, e cerca de dois terços deles usam a rede social como fonte primária de notícias. No negócio de engajar pessoas, foi Zuckerberg quem venceu.

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