As 10 notícias imperdíveis de negócios em fevereiro

Durante a assembleia extraordinária de acionistas do Grupo Pão de Açúcar, o grupo francês Casino, controlador do conglomerado, pediu a renúncia do empresário Abilio Diniz do cargo de presidente do conselho da empresa. Entre os argumentos do sócio francês está o do comportamento do empresário, de "criar turbulência, ignorando o interesse da Companhia", desde meados de 2012. Em resposta, Abilio disse ter direito vitalício ao cargo de presidente do conselho de administração. “Trata-se do reconhecimento de que tenho muito a contribuir para a CBD, enquanto tiver saúde e disposição para o trabalho”, afirmou o empresário em seu voto-registro. Um dia depois da assembleia, o conselho de administração da BRF oficializou a candidatura de Abilio para a presidência.

Foi aprovada, também em fevereiro, a fusão da AMR Corp com a US Airways, negócio que criará a maior companhia aérea do mundo, com um valor de mercado de cerca de 11 bilhões de dólares. Os credores da AMR, controladora da American Airlines , vão deter 72% da nova empresa, que vai atuar sob a marca da American e será baseada no Texas – o restante ficará com os acionistas.

Nesta semana, o Itaú Unibanco anunciou a saída do vice-presidente Marcos Lisboa em meio a uma reformulação no comando que também prepara o terreno para a sucessão na presidência atualmente exercida por Roberto Setubal. O banqueiro deixará o cargo no ano que vem, quando completará 60 anos. Nos dois anos seguintes ocupará a presidência da holding, companhia aberta que controla todas as empresas do conglomerado.

A fabricante suíça Nestlé divulgou que teria suspendido a venda de produtos fabricados pela JBS Toledo, e fornecidos pela alemã Schypke, que continham mais de 1% de DNA de carne de cavalo em sua composição – porcentagem maior que a permitida pela agência estatal britânica Food Safety Agency (FSA). A JBS Toledo, subsidiária belga do grupo brasileiro JBS, presidido por Wesley Batista negou que tenha vendido produtos assim para a Nestlé e outras empresas da Europa e que não venderá mais produtos europeus “até que a confiança na segurança do sistema de fornecimento do bloco seja restabelecida”.

No ano passado, a Avon faturou 10,2 bilhões de dólares, valor apenas 5% abaixo que o apresentado no ano anterior, mas o suficiente para tirar a companhia do primeiro lugar entre as marcas de venda direta do mundo. O lugar foi tomado pela também americana Amway - que registou faturamento de 11,3 bilhões de dólares no mesmo período. Segundo dados da Amway, a receita acumulada em 2012 é 3,7% maior na comparação com o ano anterior.