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As 10 mais importantes notícias de negócios da semana

Abilio vende parte de suas ações para o Casino, McDonald's desacelera por causa do Brasil, Gafisa consegue lucro e Toyota abre fábrica no país, veja essas e outras notícias que chamaram a atenção na semana

Abilio vende parte de suas ações ao Casino (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2012 às 06h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h20.

Na segunda-feira, Abilio Diniz anunciou a venda de uma fatia de 2,4% da Wilkes, holding que controla o Grupo Pão de Açúcar (GPA), ao sócio francês Casino. A operação, avaliada em 10,5 milhões de dólares, concretiza o repasse do controle acionário da companhia, já que agora o Casino passará a ter 52,4% da Wilkes. Na prática, o empresário brasileiro teria aberto as portas para sair do Grupo a partir de 2014. Pelo contrato firmado entre as partes, se Abilio não se desfizesse da participação agora, perderia o direito de exercer a venda de um segundo lote de ações daqui a dois anos. Por oito anos contados a partir desta data, Abilio poderá vender o restante de seus papeis a qualquer momento. Hoje, ele tem 47,6% da Wilkes.
  • 2. Brasil faz McDonalds colocar pé no freio

    2 /10(McDonald’s/Divulgação)

  • A Arcos Dorados, maior controladora da McDonald's na América Latina, amargou uma queda de 9% na receita obtida no Brasil entre abril e junho. Como o país responde por quase metade das suas vendas na região, o resultado acabou fazendo a empresa revisar sua estimativa de ganhos para o fim do ano, apostando que a recuperação por aqui será lenta. Apesar da empresa ter aberto 52 unidades nos últimos 12 meses, alcançando 677 restaurantes no Brasil, a depreciação da moeda e desaceleração do consumo no país contribuíram para a queda dos negócios como um todo. O lucro líquido da Arcos Dourados foi de 12,1 milhões de dólares no segundo trimestre, 14,8% menor que o registrado em igual período de 2011.
  • 3. Toyota inaugura fábrica para compactos para dobrar vendas no país

    3 /10(Divulgação)

  • Com a proposta de entrar com tudo no segmento que mais vende no Brasil, a Toyota inaugurou uma fábrica em Sorocaba, interior de São Paulo. A terceira unidade da empresa no país irá produzir o Etios, que vai disputar mercado com modelos populares como Gol e Palio.  Com o investimento de 600 milhões, a Toyota quer vender 200 mil carros por ano no país, mais que o dobro do volume atual. Mas a nova unidade, com capacidade inicial para produzir 70.000 veículos ao ano, não será a única contemplada pela montadora. O grupo irá investir 1 bilhão de reais em uma fábrica de motores na cidade vizinha de Porto Feliz.
  • 4. Gafisa coloca Tenda na geladeira e registra lucro

    4 /10(CLAUDIO ROSSI)

    Depois de ganhar o posto de companhia brasileira com maior prejuízo em 2011, a Gafisa vem lutando para reestruturar suas operações. Como resultado, a Tenda vem sumindo de seus principais negócios. Incorporadora de baixa renda comprada pela empresa em 2008, a empresa foi responsável por boa parte dos problemas recentes da Gafisa, com clientes inadimplentes, obras atrasadas e mais caras que o previsto. Terminado o segundo trimestre do ano, a Gafisa colheu os primeiros frutos positivos do plano. A companhia gerou 231 milhões de reais de caixa no segundo trimestre, também embalada pela venda de terrenos não estratégicos, pela securitização de recebíveis e pelo aumento das unidades entregues. O lucro da empresa foi de 1 milhão de reais, contra prejuízo de 31,8 milhões registrado no mesmo período de 2011.
  • 5. Petrobras quer limpar barra depois de primeira perda em 13 anos

    5 /10(Germano Lüders/EXAME.com)

    Depois de um prejuízo de 1,3 bilhão de reais no segundo trimestre do ano - o primeiro em 13 anos de operações - a Petrobras espera reverter o resultado daqui para frente. Em conferência a analistas, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, afirmou que uma série de fatores teria influenciado o resultado negativo e que eles "dificilmente se repetirão conjuntamente e com a mesma magnitude". Entre as medidas que deverão ser tocadas daqui para frente, estão o maior planejamento para a exploração de poços, evitando que muitos sejam considerados secos no mesmo período, e a luta pela paridade entre os preços internacionais dos derivados do petróleo e os valores praticados no mercado doméstico. Isso porque a Petrobras precisa importar combustível de fora para atender a demanda do país, embora não possa repassar a variação dos preços por imposição do governo, que controla a empresa.
  • 6. BTG dobra lucro, engordado por investimentos em outras empresas

    6 /10(Julio Bittencourt)

    O banco de investimento BTG Pactual viu as receitas com investimentos com outras empresas crescerem nada menos que 2.963% no trimestre, pulando de 22 milhões de reais no ano passado para atuais 687 milhões. Puxado pela extraordinária ascensão, o lucro líquido do banco mais do que dobrou no mesmo período, chegando a 822 milhões de reais. "O cenário estava ruim, mas tivemos um bom resultado", afirmou o presidente da empresa, André Esteves. Depois de incorporar os resultados da BR Properties, da qual tornou-se controlador, o banco adicionou mais de 300 milhões de reais à sua receita. O ganho com a área de investimentos proprietários também foi ajudado pela negociação de ativos no mercado de renda fixa, na mesa de resseguros e no mercado hipotecário americano.
  • 7. Crédito vira bom negócio para Caixa

    7 /10

    A Caixa Econômica Federal já era conhecida como o principal nome por trás do financiamento imobiliário no país. Depois de o governo entrar em guerra aberta contra o spread bancário, o banco virou um de seus principais agentes ao estabelecer juros mais baixos em diversas modalidades de crédito. E não deixou de ganhar com isso. De janeiro até agora, a Caixa teve lucro líquido de 2,8 bilhões de reais, alta de 25,2% na comparação com o mesmo intervalo de 2011. No mesmo período, a carteira de crédito total da instituição atingiu quase 298 bilhões, expansão de 44,6%. Ao contrário de grandes bancos, como o Itaú e o Santander, que viram o número de não pagadores subir em razão do afrouxamento do crédito, a Caixa observou uma estabilização na sua taxa de inadimplência, que ficou em 2,04%.
  • 8. Metalúrgicos da GM vão tirar licença remunerada

    8 /10(GM / Divulgacao)

    Depois de muita discussão e paralisação das atividades, os metalúrgicos da General Motors em São José dos Campos, São Paulo, aprovaram a proposta de licença não remunerada para 940 funcionários e a abertura de um programa de demissão voluntária para outros 900. Em contrapartida, a GM suspendeu o plano de uma demissão em massa. A empresa aponta necessidade de melhorar a condição estrutural na unidade, considerada a de maior custo entre todas as unidades que a montadora mantém no Brasil. Segundo o diretor de relações institucionais, Luiz Moan, o excedente de trabalhadores no local é de 1.840 funcionários.
  • 9. Sephora quer abrir 40 lojas no Brasil em 5 anos

    9 /10(Jackie Butler/Getty Images)

    Há menos de um mês, a Sephora abriu sua primeira unidade no país no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Com ela, vieram também 15 marcas que não eram vendidas por aqui, como Urban Decay, OPI e Make Up For Ever. Até o final do ano, deverão ser abertas outras quatro lojas. Mas o projeto de expansão é ainda mais agressivo: 35 lojas nos próximos cinco anos, sendo pelo menos uma em cada capital do país. Com foco na experimentação oferecida aos consumidores, a empresa é controlada pelo grupo francês de luxo LVMH - Moët Hennessy Louis Vuitton.
  • 10. Panamericano tem prejuízo, mas ganha mais cara de banco

    10 /10(Divulgação)

    No último trimestre do ano, o PanAmericano decidiu não vender suas carteiras de crédito para outras instituições financeiras. A estratégia fez a renda obtida com operações de crédito desabar 44%. Como a provisão feita para clientes inadimplentes também cresceu, o banco acabou tendo prejuízo de 449,2 milhões de reais no período - mais de dez vezes superior ao registrado em igual trimestre do ano passado. Apesar de parecerem negativos, os números indicam, na visão do mercado, que a instituição procura ganhar corpo para ficar mais equilibrada no futuro. Depois de ter recebido uma injeção de capital de 1,7 bilhão de reais, o PanAmericano teria engordado o caixa, ganhando margem para reter as carteiras e conseguir antecipar resultados financeiros. "À medida que tenhamos maior número de operações de crédito, é natural que novas vendas de carteira possam ocorrer", afirmou José Luiz Acar, presidente do banco.
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