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As 10 empresas mais inovadoras do Brasil, segundo a Fast Company

Revista americana divulga as empresas que mais se destacaram na busca de novas ideias

Azul fez parte da popularização do transporte aéreo (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 11h05.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h35.

O primeiro lugar na lista da Fast Company pertence à companhia aérea Azul, que foi a única brasileira a figurar na lista global das empresas mais inovadoras eleitas pela revista americana. O prestígio que a Azul possui se deve ao papel que a empresa exerceu na transformação de viajantes de ônibus em passageiros de avião. Segundo a publicação, o empresário e fundador da companhia David Neeleman foi responsável por trazer o modelo de transporte aéreo de baixo custo para o Brasil e adaptá-lo à realidade do país – um posto reivindicado também pela Gol. Cerca de um quarto dos voos da empresa têm o mesmo preço ou são até mais baratos do que uma viagem de ônibus e, para alcançar o público de classes mais baixas, que não possui cartão de crédito, a empresa aceita pagamentos por boleto bancário e parcela os valores.
  • 2. Ambev liderou a fusão da maior cervejaria do mundo

    2 /10(Fabio Nutti/Exame)

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    Não foi um produto que garantiu à Ambev o segundo lugar no ranking da Fast Company, mas sua capacidade de inovar na gestão. Para a revista, a medalha de prata é merecida por “liderar a fusão que formou a maior cervejaria do mundo”. O mérito, segundo a publicação, é do trio de brasileiros que controla a empresa – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Foi a atuação rápida do trio no processo de aquisições de gigantes como a cervejaria americana Anheuser-Busch, fabricante da Budweiser, em 2008, que contribuiu muito para o crescimento da Inbev, cervejaria que teve origem na parceria feita com a belga Interbrew, em 2004.
  • 3. Petrobras é líder de exploração em águas profundas

    3 /10(Divulgação)

  • As descobertas de petróleo na região do pré-sal levaram a Petrobras ao terceiro lugar no ranking. A revista chama a atenção para o fato de que, diferentemente de outras grandes companhias, que se limitavam a explorar as reservas de mais “fácil” acesso, a Petrobras investiu em depósitos de óleo em águas ultraprofundas, usando equipamentos inovadores para alcançar o objetivo. Hoje, a estatal é referência nesse tipo de tecnologia e, ao avançar 2.700 metros de profundidade, ela pode colocar o Brasil na lista dos países com maiores reservas de petróleo no mundo.
  • 4. Osklen é chique e sustentável

    4 /10(Jorge Bispo/Veja SP)

    A inovação já estava presente na Osklen desde sua inauguração. A primeira loja da confecção de roupas esportivas para frio extremo foi inaugurada em Búzios, no litoral do Rio de Janeiro. Mas não foi por isso que a empresa, fundada em 1989, conquistou o quarto lugar na lista da Fast Company, e sim por ser uma grife que combina sustentabilidade e elegância. Entre as matérias-primas usadas na fabricação das roupas, estão a seda feita manualmente, até couro feito a partir da pele de peixes de água doce, passando pelo látex extraído da Amazônia. Essa combinação de natureza e requinte já levou a marca à Itália, Estados Unidos, Japão, França, Espanha, Grécia e Portugal, onde possui lojas, além de Bélgica, Chile e Oriente Médio, para onde exporta suas peças.
  • 5. Embrapa inova na agricultura tropical

    5 /10(Valter Campanato/ABr)

    O uso de técnicas tradicionais para aumentar os níveis de vitamina da banana, feijão, milho, mandioca e abóbora, feito pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em 2010, foi um dos motivos que levaram a instituição ao quinto lugar no ranking. Além disso, a revista ressalta o uso de engenharia genética para melhorar a resistência da papaia e do feijão contra doenças e aumentar a energia contida na cana-de-açúcar, para fazer o etanol, grandes conquistas da companhia, que contribuíram para o fechamento da parceria entre Brasil e África, para compartilhar tecnologias voltadas para a agricultura.
  • 6. Gerdau respondeu bem às mudanças do mercado

    6 /10(Mirian Frechtner/Exame)

    Depois da crise internacional iniciada em 2007, a Gerdau foi rápida no gatilho e esperta o suficiente para acompanhar as mudanças do mercado do aço e continuar crescendo. Além de bons rendimentos, isso rendeu a ela uma posição na lista da Fast Company. Em 2010, o lucro líquido da siderúrgica foi de 2,4 bilhões de reais, número 144% maior do que em 2009. Esse resultado pode ser considerado como fruto dos investimentos pesados em novas plantas e na modernização e redimensionamento da produção, que tem feito para suprir mercados da Ásia e América Latina. E os investimentos não param. No início deste mês (2/3), a Gerdau anunciou que vai investir 2,5 bilhões de reais no Estado do Rio de Janeiro, que serão destinados à expansão da usina siderúrgica produtora de aços longos.
  • 7. Natura inova pela sustentabilidade e produtos naturais

    7 /10(Fernando Accorsi/Exame)

    “Por fazer crescer um império com a flora brasileira”. É assim que a revista Fast Company resume a justificativa para a Natura ter conquistado o sétimo lugar na lista das mais inovadoras do país. Ao usar plantas locais como matéria-prima para seus cosméticos, materiais recicláveis nas embalagens e desenvolver projetos ecologicamente responsáveis, como o de coleta e reciclagem de frascos usados, a empresa mostrou preocupação com o meio ambiente e baseou sua cultura empresarial nesse princípio, ao mesmo tempo em que inovou na maneira de fazer produtos de beleza.
  • 8. Embraer desafiou o modelo de terceirização da aviação

    8 /10(Germano Luders/Exame/Exame)

    Em vez de seguir o exemplo tradicional de terceirização, a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) optou por terceirizar boa parte de sua produção e adotar um modelo de parceria de riscos com os fornecedores. A nova fórmula serviu para tirar projetos do papel, compartilhando custos e riscos com empresas parceiras, e transformar a empresa em uma verdadeira montadora de aviões. A estratégia ajudou a companhia a reduzir custos, a se tornar mais competitiva no mercado global, virar exemplo para Boeing e Airbus, que em 2008 passaram a copiar o modelo, e, de quebra, rendeu o oitavo lugar entre as empresas mais inovadoras do Brasil.
  • 9. Metalfrio soube identificar e explorar um novo nicho

    9 /10(Divulgação)

    A fabricante de refrigeradores comerciais Metalfrio Solutions encontrou um mercado lucrativo e soube explorá-lo. Em vez de imitar a concorrência e ter um portfólio amplo de eletrodomésticos de “linha branca”, a empresa preferiu concentrar o foco em um só nicho, o de refrigeradores, geladeiras e freezers para estabelecimentos comerciais. Hoje, a empresa tem quatro unidades industriais localizadas no Brasil, México, Rússia e Turquia e capacidade para produzir 1,5 milhão de unidades por ano. Devido à sabedoria para identificar as necessidades do mercado e investir em pesquisa e desenvolvimento na área, a Metalfrio conquistou o nono lugar no ranking da Fast Company.
  • 10. Solar Ear democratizou os aparelhos de surdez

    10 /10(Divulgação)

    Um aparelho digital de surdez com bateria recarregável por energia solar permitiu que deficientes auditivos de populações pobres pudessem voltar a ouvir a um baixo custo. Além de democratizar o produto e trazer uma tecnologia inovadora, a organização não governamental Solar Ear, criada a partir de uma parceria entre a ONG Instituto CEFAC, uma consultoria e integrantes da Universidade de São Paulo, emprega jovens surdos, responsáveis pela montagem do aparelho, atualmente exportado para 30 países.
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