Alta da Cide teria impacto pequeno para Petrobras, diz EPE
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, um aumento na contribuição teria um pequeno impacto nas vedas de gasolina da Petrobras
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2015 às 17h50.
Rio de Janeiro - Um eventual aumento na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) teria um pequeno impacto nas vendas de gasolina da Petrobras , segundo o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
A alta da Cide, reivindicada pelo setor sucroalcooleiro junto ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy , na semana passada, elevaria o custo da gasolina na bomba e tornaria o etanol ainda mais competitivo em alguns Estados.
Para especialistas, o etanol é vantajoso para o consumidor quando o preço do combustível é de no máximo 70 por cento do preço da gasolina na bomba.
"Para o mercado de etanol, acho que seria muito importante sair a Cide. Isso ajudaria e seria uma medida relevante para tornar o etanol competitivo", declarou o presidente da EPE a jornalistas em evento da Câmara de Comércio Americana, no Rio de Janeiro.
Atualmente, o tributo é de 10 centavos de real por litro de gasolina. Se a Cide fosse elevada, seria o segundo aumento do tributo após essa cobrança ser retomada em janeiro, com o governo tentando aumentar a sua arrecadação.
O eventual novo aumento da Cide causaria, segundo Tolmasquim, uma migração da parte dos consumidores de gasolina para o mercado de etanol e consequentemente diminuiria a necessidade de a Petrobras de importar gasolina para atender ao mercado interno.
"A Petrobras importa parte da gasolina, e, se o que ela reduzir (a venda) for a parte importada, não é algo tão problemático assim para empresa", frisou ele.
"A importação de gasolina foi fonte de prejuízo (para a Petrobras nos últimos anos) porque ela teve que vender a preço mais baixo (que o internacional)... não vejo para a Petrobras prejuízo com o aumento de venda de etanol. Acho que não é uma preocupação”, complementou.
Rio de Janeiro - Um eventual aumento na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) teria um pequeno impacto nas vendas de gasolina da Petrobras , segundo o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
A alta da Cide, reivindicada pelo setor sucroalcooleiro junto ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy , na semana passada, elevaria o custo da gasolina na bomba e tornaria o etanol ainda mais competitivo em alguns Estados.
Para especialistas, o etanol é vantajoso para o consumidor quando o preço do combustível é de no máximo 70 por cento do preço da gasolina na bomba.
"Para o mercado de etanol, acho que seria muito importante sair a Cide. Isso ajudaria e seria uma medida relevante para tornar o etanol competitivo", declarou o presidente da EPE a jornalistas em evento da Câmara de Comércio Americana, no Rio de Janeiro.
Atualmente, o tributo é de 10 centavos de real por litro de gasolina. Se a Cide fosse elevada, seria o segundo aumento do tributo após essa cobrança ser retomada em janeiro, com o governo tentando aumentar a sua arrecadação.
O eventual novo aumento da Cide causaria, segundo Tolmasquim, uma migração da parte dos consumidores de gasolina para o mercado de etanol e consequentemente diminuiria a necessidade de a Petrobras de importar gasolina para atender ao mercado interno.
"A Petrobras importa parte da gasolina, e, se o que ela reduzir (a venda) for a parte importada, não é algo tão problemático assim para empresa", frisou ele.
"A importação de gasolina foi fonte de prejuízo (para a Petrobras nos últimos anos) porque ela teve que vender a preço mais baixo (que o internacional)... não vejo para a Petrobras prejuízo com o aumento de venda de etanol. Acho que não é uma preocupação”, complementou.