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Alemanha vai gastar até US$ 7,3 bilhões em vacinação contra covid-19

Em entrevista concedida ao T-Online, Ministro da Saúde ressaltou necessidade do volume alto de investimentos, que deve continuar ao longo de 2021

Angela Merkel tranquilizou cidadãos ao afirmar que o governo vai continuar investindo para evitar consequências devastadoras causadas pela pandemia (Sean Gallup / Equipe/Getty Images)
KS

Karina Souza

Publicado em 5 de dezembro de 2020 às 15h20.

A Alemanha vai gastar até 6 bilhões de euros (US $ 7,3 bilhões) na vacinação de sua população contra o coronavírus. De acordo com Jens Spahn, Ministro da Saúde, as estimativas levam em conta o custo dos medicamentos, postos de vacinação e ferramentas digitais necessárias para colocar em prática a campanha em nível nacional.

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“É muito dinheiro”, disse o ministro da Saúde, Jens Spahn, em uma conferência em Berlim no sábado. Ainda assim, o custo de a doença “não ficar sob controle é mais alto”, disse ele.

Com o intuito de prevenir a disseminação da doença, o país pretende começar a vacinação em massa no verão do próximo ano, disse Spahn em uma entrevista ao T-Online.

Esses não serão os únicos investimentos realizados por causa da pandemia. Ainda segundo a entrevista, o país deve gastar até 20 bilhões de euros com o apoio a restaurantes e cafés, afirma o ministro.

Perspectivas macroeconômicas

A fala do ministro vai de encontro ao que a chanceler alemã Angela Merkel disse na manhã deste sábado (5). Em pronunciamento, ela afirmou que o país poderá continuar a gastar “grandes somas” no próximo ano para enfrentar as consequências econômicas da pandemia.

Essa semana, o parlamento do país se prepara para votar o orçamento federal e a chanceler confirmou que o país está pronto para arcar com essa dívida -- mas com consciência de que terá de ser saldada em breve.

“É claro que não podemos manter esse nível de apoio para sempre e também está claro que teremos que trabalhar para saldar essa dívida excepcional de 2023”, disse Merkel em seu podcast semanal. “Já vemos enormes desafios orçamentários para os próximos anos.”, afirmou.

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