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Alemanha ordena que Booking exclua cláusula anticompetitiva

A Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa

Malas prontas: a Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa (Thinkstock/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 10h48.

Frankfurt - O regulador antitruste da Alemanha ordenou que o agente de viagens online Booking.com suspenda sua prática que proíbe que hotéis ofereçam preços menores em seus próprios websites.

As assim chamadas cláusulas de paridade nos contratos entre os sites de reservas e hotéis são comuns na indústria e têm levado a reclamações de rivais e a investigações por reguladores na Europa.

A prática permite que agentes de viagem online como o Booking.com, que faz parte do Priceline Group, aleguem ter sempre as menores taxas online disponíveis.

A Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa.

Em uma concessão aos reguladores, o Booking.com afrouxou sua política em 2014, permitindo que hotéis oferecessem preços menores em portais de rivais, mas não em seus próprios websites. A agência disse que isso ainda é ilegal.

"Essas chamadas cláusulas de restrição de melhores preços ainda limitam a competição entre portais existentes como também a competição entre os hotéis", disse o presidente da agência, Andreas Mundt, em um comunicado nesta quarta-feira.

"O incentivo para um hotel reduzir seus preços em um portal é muito baixo quando ele tem que aumentar os preços em seu próprio website ao mesmo tempo", acrescentou.

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Frankfurt - O regulador antitruste da Alemanha ordenou que o agente de viagens online Booking.com suspenda sua prática que proíbe que hotéis ofereçam preços menores em seus próprios websites.

As assim chamadas cláusulas de paridade nos contratos entre os sites de reservas e hotéis são comuns na indústria e têm levado a reclamações de rivais e a investigações por reguladores na Europa.

A prática permite que agentes de viagem online como o Booking.com, que faz parte do Priceline Group, aleguem ter sempre as menores taxas online disponíveis.

A Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa.

Em uma concessão aos reguladores, o Booking.com afrouxou sua política em 2014, permitindo que hotéis oferecessem preços menores em portais de rivais, mas não em seus próprios websites. A agência disse que isso ainda é ilegal.

"Essas chamadas cláusulas de restrição de melhores preços ainda limitam a competição entre portais existentes como também a competição entre os hotéis", disse o presidente da agência, Andreas Mundt, em um comunicado nesta quarta-feira.

"O incentivo para um hotel reduzir seus preços em um portal é muito baixo quando ele tem que aumentar os preços em seu próprio website ao mesmo tempo", acrescentou.

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