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Albert Einstein investirá R$ 1,2 bilhões em expansão

Somente neste ano, o hospital vai investir quase R$ 320 milhões

Médico em hospital: R$ 100 milhões serão destinados para a construção de uma faculdade de medicina ao lado da unidade no Morumbi (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 07h51.

São Paulo - Claudio Lottenberg não administra um fundo, mas pensa como um gestor do mercado financeiro. Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein , Lottenberg traçou um ambicioso plano de expansão para o hospital, considerado um dos mais conceituados do Brasil.

Neste ano, o Einstein vai investir quase R$ 320 milhões em três frentes: na construção de uma faculdade de medicina, na implantação tecnológica para centralizar os dados de pacientes e na gestão do hospital público Santa Marina, hoje desativado.

O projeto de expansão do Einstein até 2017 prevê aportes da ordem de R$ 1,2 bilhão, disse Lottenberg ao jornal O Estado de S. Paulo. “Boa parte desses recursos será para ampliação física do hospital e também em tecnologia”, afirmou.

Dos R$ 320 milhões previstos para este ano, R$ 100 milhões serão destinados para a construção de uma faculdade de medicina ao lado da unidade no Morumbi, na capital paulista.

“Serão 100 alunos por ano, parte deles bolsistas”, disse. A expectativa é de que a estrutura esteja pronta até 2018. As aulas deverão ser ministradas já em 2015 nas instalações da faculdade de enfermagem do Einstein, a dois quilômetros do hospital.

A ideia de formar médicos existia há três anos. Além da graduação, o braço de ensino do hospital tem cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) em ciências da saúde. Neste ano, começa a fazer orientação stricto sensu (mestrado).

O Hospital Sírio-Libanês também oferece pós-graduação e especialização na área da saúde há 10 anos, por meio do seu braço de educação, o Instituto de Ensino e Pesquisa (Iep), mas não forma médicos. “Queremos transmitir a nossa expertise para os médicos já formados”, disse Roberto Padilha, diretor do Iep.


Tecnologia

Outro pesado aporte, de R$ 180 milhões, será destinado à adoção de uma nova solução tecnológica para administrar todos os dados de seus pacientes hospitalares e ambulatoriais.

O Einstein fechou parceria com a empresa americana Cerner Millennium, especializada em hospitais e sistemas de saúde, para integrar todas as informações do hospital e otimizar processos que eliminam erros e desperdícios.

Segundo Lottenberg, essa tecnologia será implementada até 2016. Toda a área de armazenamento de dados será transferida do Morumbi para o Itaim (SP). “Com a transferência, teremos nova ala aos pacientes.”

Esse sistema permitirá que diversos itens sejam gerenciados simultaneamente, desde a entrada até a alta do paciente, controle de protocolos clínicos e registros de administração de medicamentos, além de gerir recursos disponíveis, como, por exemplo, quartos de internação, quantidade de especialistas por área em cada plantão.

Com receita prevista de R$ 2 bilhões para este ano, o hospital foi sondado para expandir suas bases no Rio de Janeiro e Brasília. Mas Lottenberg afirmou que ainda não há planos de avançar fora do Estado de São Paulo.

Nos próximos dias, o Einstein deverá começar a administrar o hospital Santa Marina, na capital paulista. “Prevemos investimentos entre R$ 25 milhões e R$ 40 milhões”, disse.

A gestão do hospital municipal de M’Boi Mirim, zona sul de São Paulo, desde 2009, está sob responsabilidade da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, instituição mantenedora do hospital.

Essas parcerias público-privadas começaram no governo Fernando Henrique. O Sírio-Libanês, por exemplo, é gestor de dois hospitais públicos e unidades ambulatoriais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Claudio Lottenberg não administra um fundo, mas pensa como um gestor do mercado financeiro. Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein , Lottenberg traçou um ambicioso plano de expansão para o hospital, considerado um dos mais conceituados do Brasil.

Neste ano, o Einstein vai investir quase R$ 320 milhões em três frentes: na construção de uma faculdade de medicina, na implantação tecnológica para centralizar os dados de pacientes e na gestão do hospital público Santa Marina, hoje desativado.

O projeto de expansão do Einstein até 2017 prevê aportes da ordem de R$ 1,2 bilhão, disse Lottenberg ao jornal O Estado de S. Paulo. “Boa parte desses recursos será para ampliação física do hospital e também em tecnologia”, afirmou.

Dos R$ 320 milhões previstos para este ano, R$ 100 milhões serão destinados para a construção de uma faculdade de medicina ao lado da unidade no Morumbi, na capital paulista.

“Serão 100 alunos por ano, parte deles bolsistas”, disse. A expectativa é de que a estrutura esteja pronta até 2018. As aulas deverão ser ministradas já em 2015 nas instalações da faculdade de enfermagem do Einstein, a dois quilômetros do hospital.

A ideia de formar médicos existia há três anos. Além da graduação, o braço de ensino do hospital tem cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) em ciências da saúde. Neste ano, começa a fazer orientação stricto sensu (mestrado).

O Hospital Sírio-Libanês também oferece pós-graduação e especialização na área da saúde há 10 anos, por meio do seu braço de educação, o Instituto de Ensino e Pesquisa (Iep), mas não forma médicos. “Queremos transmitir a nossa expertise para os médicos já formados”, disse Roberto Padilha, diretor do Iep.


Tecnologia

Outro pesado aporte, de R$ 180 milhões, será destinado à adoção de uma nova solução tecnológica para administrar todos os dados de seus pacientes hospitalares e ambulatoriais.

O Einstein fechou parceria com a empresa americana Cerner Millennium, especializada em hospitais e sistemas de saúde, para integrar todas as informações do hospital e otimizar processos que eliminam erros e desperdícios.

Segundo Lottenberg, essa tecnologia será implementada até 2016. Toda a área de armazenamento de dados será transferida do Morumbi para o Itaim (SP). “Com a transferência, teremos nova ala aos pacientes.”

Esse sistema permitirá que diversos itens sejam gerenciados simultaneamente, desde a entrada até a alta do paciente, controle de protocolos clínicos e registros de administração de medicamentos, além de gerir recursos disponíveis, como, por exemplo, quartos de internação, quantidade de especialistas por área em cada plantão.

Com receita prevista de R$ 2 bilhões para este ano, o hospital foi sondado para expandir suas bases no Rio de Janeiro e Brasília. Mas Lottenberg afirmou que ainda não há planos de avançar fora do Estado de São Paulo.

Nos próximos dias, o Einstein deverá começar a administrar o hospital Santa Marina, na capital paulista. “Prevemos investimentos entre R$ 25 milhões e R$ 40 milhões”, disse.

A gestão do hospital municipal de M’Boi Mirim, zona sul de São Paulo, desde 2009, está sob responsabilidade da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, instituição mantenedora do hospital.

Essas parcerias público-privadas começaram no governo Fernando Henrique. O Sírio-Libanês, por exemplo, é gestor de dois hospitais públicos e unidades ambulatoriais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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