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Airbus prevê mais 29 mil aviões em 20 anos

Airbus previu que necessitará de pelo menos 29 mil aviões a mais nos próximos 20 anos por causa da crescente demanda dos países emergentes

Foto de avião da Airbus: tráfego aéreo crescerá a um ritmo de 4,7% anual no período, o que requereria 29.220 novos aviões, disse diretor da área de clientes da Airbus (Ralph Orlowski/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 09h40.

Londres - A empresa aeronáutica europeia Airbus previu nesta terça-feira que necessitará de pelo menos 29 mil aviões a mais nos próximos 20 anos por causa da crescente demanda dos mercados emergentes .

Em entrevista coletiva direto de Londres, o diretor da área de clientes da Airbus, John Leahy, indicou que, segundo a Previsão do Mercado Global da companhia, o tráfego aéreo crescerá a um ritmo de 4,7% anual no período, o que requereria 29.220 novos aparatos com um valor de aproximadamente US$ 4,4 trilhões.

De acordo com Leahy, até 2032, a demanda de aviões se multiplicará nos mercados emergentes devido ao crescimento econômico, o aumento das classes médias com vontade de viajar, a acessibilidade e o aumento da imigração.

A maior urbanização nesses países também é um fator determinante, já que, segundo os cálculos de Airbus,"99% do tráfego mundial de longa distância será entre ou através dessas cidades".

O crescimento do tráfego aéreo mundial deverá influenciar até nos tamanhos dos aviões, que aumentarão ao redor de 25%, enquanto as companhias aéreas deverão optar por aparatos de maior capacidade. Neste aspecto, a Airbus sustenta que grandes aviões como o A380 poderão responder a essa demanda.

Por sua parte, o diretor de programas futuros e estratégia de mercado da Airbus, Bob Lange, assinalou que essa análise de mercado global prevê a quantidade de novos aviões que serão necessários nos próximos 20 anos, "mas não quem receberá os pedidos", tendo a americana Boeing como sua principal concorrente.

Com a prevista incorporação desses 29.220 aparatos entre 2013 e 2032 e levando em consideração a retirada ou substituição de alguns aviões já existentes, a frota aérea mundial deverá se situar, no final do período estudado, em 36.560 aviões, o dobro do número registrado na atualidade, segundo os cálculos da companhia aérea europeia.

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Londres - A empresa aeronáutica europeia Airbus previu nesta terça-feira que necessitará de pelo menos 29 mil aviões a mais nos próximos 20 anos por causa da crescente demanda dos mercados emergentes .

Em entrevista coletiva direto de Londres, o diretor da área de clientes da Airbus, John Leahy, indicou que, segundo a Previsão do Mercado Global da companhia, o tráfego aéreo crescerá a um ritmo de 4,7% anual no período, o que requereria 29.220 novos aparatos com um valor de aproximadamente US$ 4,4 trilhões.

De acordo com Leahy, até 2032, a demanda de aviões se multiplicará nos mercados emergentes devido ao crescimento econômico, o aumento das classes médias com vontade de viajar, a acessibilidade e o aumento da imigração.

A maior urbanização nesses países também é um fator determinante, já que, segundo os cálculos de Airbus,"99% do tráfego mundial de longa distância será entre ou através dessas cidades".

O crescimento do tráfego aéreo mundial deverá influenciar até nos tamanhos dos aviões, que aumentarão ao redor de 25%, enquanto as companhias aéreas deverão optar por aparatos de maior capacidade. Neste aspecto, a Airbus sustenta que grandes aviões como o A380 poderão responder a essa demanda.

Por sua parte, o diretor de programas futuros e estratégia de mercado da Airbus, Bob Lange, assinalou que essa análise de mercado global prevê a quantidade de novos aviões que serão necessários nos próximos 20 anos, "mas não quem receberá os pedidos", tendo a americana Boeing como sua principal concorrente.

Com a prevista incorporação desses 29.220 aparatos entre 2013 e 2032 e levando em consideração a retirada ou substituição de alguns aviões já existentes, a frota aérea mundial deverá se situar, no final do período estudado, em 36.560 aviões, o dobro do número registrado na atualidade, segundo os cálculos da companhia aérea europeia.

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