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Airbus começa a desenvolver o A350, de médio porte

Novo avião deve concorrer com o 787 Dreamliner, da Boeing

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A European Aeronautic Defence & Space (EADS), companhia que controla a Airbus, deu sinal verde na sexta-feira (1/12) para a execução do projeto A350 XWB. Nesta segunda-feira (4/12) foram revelados em Paris mais detalhes sobre o novo avião, que irá competir com o novo Boeing 787 Dreamliner.

Os executivos da Airbus planejam lançar nos próximos meses uma ofensiva para convencer as companhias aéreas de que o novo avião traz vantagens únicas, como uma cabine maior e mais luxuosa e maior economia de combustível. A empresa perdeu já perdeu clientes importantes com a demora da entrega do também novo A380. O A350 deve custar em torno de 10 bilhões de dólares e pode levar entre 275 e 350 passageiros.

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A Airbus propôs primeiro uma versão menos ambiciosa do A350, há dois anos, mas as críticas de grandes clientes forçaram a empresa a reformular o projeto - renomeado de A350 XWB e previsto para começar a voar em 2013. As companhias aéreas não parecem se preocupar com o anúncio tardio do novo modelo, dizendo que o novo avião servirá por décadas. "Não é um grande problema", diz Maurice Flanagan, vice-presidente do Emirates Group, de Dubai. A montadora já teve 100 pedidos da primeira versão e tem o compromisso de mais 20 pedidos do novo projeto.

A Boeing já recebeu 455 pedidos e está construindo seus primeiros Dreamliners, que devem começar a voar em 2008. O avião poderá levar entre 210 e 330 passageiros e voar por uma distância um pouco maior que a do A350. O duelo com o A350 promete ser intenso, já que as duas montadoras prevêem uma demanda de 6.000 aviões de médio porte, ou seja, 40% de tudo o que será gasto com a renovação da frota nos próximos 20 anos.

Os novos aviões prometem uma experiência de vôo mais agradável. Ambos terão janelas maiores, rede de lazer wireless e melhor qualidade do ar interno. As montadoras também anunciaram estruturas mais leves, manutenção simplificada e peças mais baratas para compra.

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