Agências de viagem americanas evitam voos para Cuba
Nenhum dos gigantes do setor - Expedia, Orbitz, Priceline, TripAdvisor ou Google Flights - oferece passagens aéreas ou hospedagem em Cuba
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2016 às 17h51.
As empresas aéreas dos EUA estão operando voos para Cuba após meio século de proibição às viagens para o país, mas você não saberia disso ao navegar por nenhum dos principais sites de reservas de viagens .
Nenhum dos gigantes do setor -- Expedia, Orbitz, Priceline, TripAdvisor ou Google Flights -- oferece passagens aéreas ou hospedagem em Cuba, país que é vendido como um dos principais novos destinos pelo fato de ter estado fora do alcance dos americanos durante mais de 50 anos.
Os EUA ainda proíbem o turismo em Cuba para os americanos, mas desde que o presidente Barack Obama tomou a decisão de normalizar as relações com o país, no fim de 2014, seu governo delineou uma dúzia de áreas com as quais é permitido viajar.
Três empresas aéreas dos EUA deram início ao serviço comercial e outras cinco deverão começar até o fim do ano. Espera-se que a demanda seja alta e as empresas aéreas dos EUA correram para obter acesso à ilha, onde são permitidos apenas 110 voos diários dos EUA.
A Sociedade Americana de Agentes de Viagens estima que pelo menos 2 milhões de americanos visitariam o país até o fim do ano que vem se as restrições fossem canceladas.
Até o momento, contudo, as grandes empresas de viagens online têm evitado a venda desses voos. Por um lado, não se trata de uma prioridade financeira: como as empresas aéreas reduziram drasticamente as comissões sobre as vendas de passagens, as margens das agências online com a venda de passagens aéreas se contraíram, tornando a hospedagem um campo muito mais rentável.
E embora três quartos dos viajantes dos EUA busquem voos usando as agências online, apenas 26 por cento dos que efetuam a compra fazem reserva com uma agência, porque a maioria prefere fechar a aquisição diretamente nos sites das empresas aéreas, segundo um estudo de julho da empresa de pesquisa Phocuswright.
Até o momento, apenas uma grande empresa de viagens online entrou no mercado cubano fazendo alarde: a plataforma de hospedagem Airbnb.
Em março, a empresa anunciou a adição de 4.000 casas particulares em Cuba e afirmou que o país é “o mercado de mais rápido crescimento na história do Airbnb”.
As agências Expedia e Orbitz estão “ansiosas para atender à demanda” por Cuba e têm uma equipe que está “tomando todas as medidas para garantir que as soluções estejam alinhadas às leis que regem as viagens entre os dois países”, disse Tarran Street, porta-voz da Expedia, que tem sede em Bellevue, Washington, e comprou as agências rivais Orbitz Worldwide e Travelocity no ano passado. Street disse que a empresa não estava pronta para discutir quando haveria ofertas disponíveis em Cuba.
A Priceline está trabalhando para adicionar voos a Cuba neste ano, mas quer manter a cautela para cumprir as exigências jurídicas e regulatórias, disse a porta-voz Leslie Cafferty na quarta-feira. “Estamos simplesmente sendo bastante cuidadosos nos detalhes”, disse ela. “Não costumamos correr riscos na frente jurídica”.
O Google Flights está trabalhando nos aspectos técnicos das viagens a Cuba e planeja disponibilizar as buscas em breve, disse uma porta-voz. E um porta-voz do TripAdvisor informou que a empresa não tinha “detalhes para divulgar” a respeito de quando adicionaria Cuba à sua rede de sites de viagens.
As empresas aéreas dos EUA estão operando voos para Cuba após meio século de proibição às viagens para o país, mas você não saberia disso ao navegar por nenhum dos principais sites de reservas de viagens .
Nenhum dos gigantes do setor -- Expedia, Orbitz, Priceline, TripAdvisor ou Google Flights -- oferece passagens aéreas ou hospedagem em Cuba, país que é vendido como um dos principais novos destinos pelo fato de ter estado fora do alcance dos americanos durante mais de 50 anos.
Os EUA ainda proíbem o turismo em Cuba para os americanos, mas desde que o presidente Barack Obama tomou a decisão de normalizar as relações com o país, no fim de 2014, seu governo delineou uma dúzia de áreas com as quais é permitido viajar.
Três empresas aéreas dos EUA deram início ao serviço comercial e outras cinco deverão começar até o fim do ano. Espera-se que a demanda seja alta e as empresas aéreas dos EUA correram para obter acesso à ilha, onde são permitidos apenas 110 voos diários dos EUA.
A Sociedade Americana de Agentes de Viagens estima que pelo menos 2 milhões de americanos visitariam o país até o fim do ano que vem se as restrições fossem canceladas.
Até o momento, contudo, as grandes empresas de viagens online têm evitado a venda desses voos. Por um lado, não se trata de uma prioridade financeira: como as empresas aéreas reduziram drasticamente as comissões sobre as vendas de passagens, as margens das agências online com a venda de passagens aéreas se contraíram, tornando a hospedagem um campo muito mais rentável.
E embora três quartos dos viajantes dos EUA busquem voos usando as agências online, apenas 26 por cento dos que efetuam a compra fazem reserva com uma agência, porque a maioria prefere fechar a aquisição diretamente nos sites das empresas aéreas, segundo um estudo de julho da empresa de pesquisa Phocuswright.
Até o momento, apenas uma grande empresa de viagens online entrou no mercado cubano fazendo alarde: a plataforma de hospedagem Airbnb.
Em março, a empresa anunciou a adição de 4.000 casas particulares em Cuba e afirmou que o país é “o mercado de mais rápido crescimento na história do Airbnb”.
As agências Expedia e Orbitz estão “ansiosas para atender à demanda” por Cuba e têm uma equipe que está “tomando todas as medidas para garantir que as soluções estejam alinhadas às leis que regem as viagens entre os dois países”, disse Tarran Street, porta-voz da Expedia, que tem sede em Bellevue, Washington, e comprou as agências rivais Orbitz Worldwide e Travelocity no ano passado. Street disse que a empresa não estava pronta para discutir quando haveria ofertas disponíveis em Cuba.
A Priceline está trabalhando para adicionar voos a Cuba neste ano, mas quer manter a cautela para cumprir as exigências jurídicas e regulatórias, disse a porta-voz Leslie Cafferty na quarta-feira. “Estamos simplesmente sendo bastante cuidadosos nos detalhes”, disse ela. “Não costumamos correr riscos na frente jurídica”.
O Google Flights está trabalhando nos aspectos técnicos das viagens a Cuba e planeja disponibilizar as buscas em breve, disse uma porta-voz. E um porta-voz do TripAdvisor informou que a empresa não tinha “detalhes para divulgar” a respeito de quando adicionaria Cuba à sua rede de sites de viagens.