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Acordo encerra disputa pelo controle do Grupo Colombo

Terceiro maior varejista de móveis e eletrodomésticos do país era alvo de litígio entre os sócios há vários anos

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Os dois principais sócios do Grupo Colombo, Adelino Raymundo Colombo e Miguel Ângelo Maggioni, fecharam um acordo para encerrar uma disputa judicial de vários anos pelo controle dos negócios. Segundo o acordo, Colombo irá adquirir todas as ações de Maggioni por um valor não divulgado pelos envolvidos. Com isso, Colombo elevará sua participação no capital do grupo de 55% para 98,47%.

Terceiro maior varejista de móveis e eletrodomésticos do país, o Grupo Colombo possui 370 lojas espalhadas pelos três estados do Sul, além de Minas Gerais e São Paulo. Os negócios envolvem também 25 lojas físicas sem estoque, as Colombo Virtual Shop, em que o cliente escolhe e compra o produto desejado por meio de um catálogo eletrônico operado pelo vendedor. O grupo atua ainda nas áreas de consórcios e de financiamento, por meio do Consórcio Colombo e da Credifar Crédito, Financiamento e Investimentos. Em 2004, o grupo faturou 1,6 bilhão de reais (se você é assinante, veja mais informações sobre o grupo na edição Melhores e Maiores de EXAME).

Fundado há 45 anos por Colombo, o grupo assistia a uma forte disputa pelo controle dos negócios entre seus dois maiores sócios. Maggioni alegava que não participava das decisões estratégicas do grupo, apesar de possuir uma parcela relevante de capital. Ele também discordava do modo como seu sócio conduzia as empresas. Colombo almejava uma expansão rápida, com abertura de lojas em outros estados e a diversificação dos negócios. Já Maggioni defendia o fortalecimento da posição conquistada no Sul do país. Além disso, pretendia que os recursos fossem aplicados nas atividades ligadas ao coração do grupo o varejo.

O caso desembocou na Justiça, quando Maggioni apresentou ações na 2ª Vara Cível do município gaúcho de Farroupilha, onde está a sede do grupo. As ações reivindicavam o fechamento imediato das 42 lojas abertas em 2003, a suspensão dos planos de expansão e o cancelamento do registro da Credifar. Com o acordo anunciado nesta sexta-feira (20/5), Maggioni retirou os processos da Justiça.

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