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AB InBev alerta sobre queda em volumes de cerveja no Brasil

Segundo a fabricante, a alta inflação de alimentos deixou os consumidores com menos dinheiro para gastar com a bebida

Cerveja Budweiser: a empresa disse esperar agora que os volumes no Brasil fique no piso da meta anterior (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 07h21.

Bruxelas - A Anheuser-Busch InBev, maior fabricante de cervejas do mundo, disse nesta quinta-feira que as vendas de cerveja no enorme mercado brasileiro devem cair neste ano conforme a alta inflação de alimentos deixou os consumidores com menos dinheiro para gastar com a bebida.

A fabricante da cerveja Budweiser e Stella Artois disse em um comunicado que espera agora que os volumes no Brasil fiquem no piso da meta anterior, que considerava estabilidade a uma queda de um dígito percentual baixo.

Os volumes no Brasil, onde a empresa detém 68 por cento de participação de mercado, caíram 5 por cento no terceiro trimestre e em 4,7 por cento nos primeiros nove meses do ano.

A inflação foi bem menor no México, onde a AB Inbev fez uma expansão neste ano ao obter o controle total da líder de mercado Grupo Modelo. Porém, o fraco crescimento econômico e furacões severos em setembro pressionaram os volumes.

As vendas de cerveja também caíram nos Estados Unidos, embora novos produtos elevaram os preços médios e as margens de lucros.

A empresa com sede na Bélgica disse que os volumes gerais no terceiro trimestre caíram em 1,3 por cento, para 119,7 milhões de hectolitros, em linha com a expectativa de analistas.

A receita cresceu em 3 por cento em uma base comparável para 11,73 bilhões de dólares, menor que a média das estimativas de 11,86 bilhões, em uma pesquisa da Reuters com 11 bancos e corretoras.

O lucro principal (Ebitda) subiu 10,5 por cento, para 4,66 bilhões de dólares, acima dos 4,54 bilhões estimados por analistas. O Ebitda cresceu em todas as regiões, com exceção da Europa Central e do Leste.

Atualizado às 8h21

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A fabricante da cerveja Budweiser e Stella Artois disse em um comunicado que espera agora que os volumes no Brasil fiquem no piso da meta anterior, que considerava estabilidade a uma queda de um dígito percentual baixo.

Os volumes no Brasil, onde a empresa detém 68 por cento de participação de mercado, caíram 5 por cento no terceiro trimestre e em 4,7 por cento nos primeiros nove meses do ano.

A inflação foi bem menor no México, onde a AB Inbev fez uma expansão neste ano ao obter o controle total da líder de mercado Grupo Modelo. Porém, o fraco crescimento econômico e furacões severos em setembro pressionaram os volumes.

As vendas de cerveja também caíram nos Estados Unidos, embora novos produtos elevaram os preços médios e as margens de lucros.

A empresa com sede na Bélgica disse que os volumes gerais no terceiro trimestre caíram em 1,3 por cento, para 119,7 milhões de hectolitros, em linha com a expectativa de analistas.

A receita cresceu em 3 por cento em uma base comparável para 11,73 bilhões de dólares, menor que a média das estimativas de 11,86 bilhões, em uma pesquisa da Reuters com 11 bancos e corretoras.

O lucro principal (Ebitda) subiu 10,5 por cento, para 4,66 bilhões de dólares, acima dos 4,54 bilhões estimados por analistas. O Ebitda cresceu em todas as regiões, com exceção da Europa Central e do Leste.

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