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A meta americana da Adidas

A fabricante de materiais esportivos Adidas anunciou na manhã de hoje, antes de os mercados abrirem na Europa, seus resultados de 2016. E os números devem revelar uma boa fase para a marca das três listras. A receita da Adidas cresceu 18%, de 16.9 para 19,3 bilhões e a margem operacional aumentou 1,3 ponto percentual, para […]

ADIDAS: empresa alemã anuncia hoje os resultados de 2016 aos acionistas. O objetivo dos próximos anos é liderar o mercado dos Estados Unidos / Grigory Dukor/Reuters
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2017 às 06h47.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

A fabricante de materiais esportivos Adidas anunciou na manhã de hoje, antes de os mercados abrirem na Europa, seus resultados de 2016. E os números devem revelar uma boa fase para a marca das três listras. A receita da Adidas cresceu 18%, de 16.9 para 19,3 bilhões e a margem operacional aumentou 1,3 ponto percentual, para 7,7%.

A evolução nos números esconde alguns problemas internos que deixam os investidores ressabiados. Um deles é a queda na margem bruta, que ficou em 47,6% no trimestre passado, ante 48,4% no mesmo trimestre do ano anterior. O outro é a tentativa falha de se livrar de da subsidiária TaylorMade Golf, especializada em equipamentos para esse esporte, que foi colocada à venda há quase um ano e ainda não achou um comprador.

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Outro problema na mão do presidente Kasper Rørsted é o que fazer com a Reebok, que foi comprada em 2006 na tentativa de fazer frente à Nike no mercado dos Estados Unidos, mas nunca decolou. Também no ano passado, a companhia alemã anunciou uma reestruturação na marca, mas até agora nada foi feito além do anúncio de que 150 postos de trabalho seriam cortados na empresa.

Um dos objetivos de Rørsted, que assumiu em outubro passado, é aumentar a participação da Adidas justamente no mercado norte-americano. Os números vêm evoluindo. A companhia mais que dobrou sua participação no mercado de calçados esportivos, para 9%, mas ainda atrás da Nike. O objetivo de Rørsted, disse ele em entrevista, é passar a concorrente, que tem quase 40% de mercado. Para isso, os alemães vão precisar de fôlego de maratonista.

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