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5 motivos por que a Hypermarcas derrapou no terceiro trimestre

Prejuízo de R$ 190,5 milhões no terceiro trimestre e redução das projeções de lucro para o ano desagradaram o mercado

Claudio Bergamo, diretor-presidente da Hypermarcas: ano de 2011 está bem difícil para a companhia (Germano Luders/Exame)

Daniela Barbosa

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 07h34.

São Paulo – A Hypermarcas já sonhou em ser a Unilever brasileira e já foi conhecida pela sua agressiva política de aquisições para crescer. Mas, nos últimos meses, a empresa de bens de consumo brecou as compras e inverteu o sinal: começou a vender marcas.

Outro sinal de que as coisas já foram melhores para a Hypermarcas é o balanço do terceiro trimestre. A empresa reportou um prejuízo líquido de 190,5 milhões de reais, ante lucro de 78 milhões de reais registrado um ano antes.

Durante todo o dia, as ações da companhia caíram mais de 8% na Bovespa e encerrou o pregão desta segunda-feira em baixa.

Veja, a seguir, cinco razões por que a Hypermarcas derrapou neste trimestre:

1 - Redução de guidance

As projeções de ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação)  da Hypermarcas foram revistas pela segunda vez neste o ano. O guidance, que inicialmente era de 1 bilhão de reais, foi revisado em agosto para 900 milhões de reais e mais uma vez, nesta segunda-feira, para 700 milhões de reais.

Segundo Claudio Bergamo, diretor-presidente da companhia, a mudança foi necessária diante das incertezas econômicas no mercado internacional e devido também a implementação de uma nova política comercial e o estímulo à desestocagem.

2 - Prejuízo de R$ 190 milhões registrado no terceiro trimestre

O ano de 2011 tem sido bastante difícil para a Hypermarcas. A afirmação é de Bergamo, que participou, nesta segunda-feira, de teleconferência com analistas para comentar os resultados financeiros do terceiro trimestre, e pode ser justificada no prejuízo líquido da companhia no período.

No terceiro trimestre, a Hypermarcas registrou prejuízo de 190,5 milhões de reais, no mesmo período de 2010, a companhia havia somado lucro líquido de 78 milhões de reais.


3 - Queda nas vendas orgânicas

No terceiro trimestre também, as vendas orgânicas da Hypermarcas caíram quase 12% se comparadas com o mesmo período de 2010.

Segundo a companhia, o resultado foi impactado pela nova política de desestocagem dos clientes da Hypermarcas.

4 - Declínio da receita do segmento de medicamentos

A receita líquida do braço de farmacêutico da Hypermarcas também apresentou queda no terceiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2010. O segmento é considerado um dos mais importantes para a companhia e com melhores margens.

No período, o faturamento caiu quase 11%. Apesar da baixa, a receita total da Hypermarcas cresceu 10,4% no terceiro trimestre, somando 908 milhões de reais.

5 - Queda do ebitda no terceiro trimestre

A revisão de ebitda menor para o ano tem a ver também com o desempenho ruim do indicador no terceiro trimestre da companhia.

O lucro, antes de juros, impostos, amortização e depreciação,  da Hypermacas caiu 24,4% no período na comparação com o mesmo trimestre de 2010, totalizando 138 milhões de reais.

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São Paulo – A Hypermarcas já sonhou em ser a Unilever brasileira e já foi conhecida pela sua agressiva política de aquisições para crescer. Mas, nos últimos meses, a empresa de bens de consumo brecou as compras e inverteu o sinal: começou a vender marcas.

Outro sinal de que as coisas já foram melhores para a Hypermarcas é o balanço do terceiro trimestre. A empresa reportou um prejuízo líquido de 190,5 milhões de reais, ante lucro de 78 milhões de reais registrado um ano antes.

Durante todo o dia, as ações da companhia caíram mais de 8% na Bovespa e encerrou o pregão desta segunda-feira em baixa.

Veja, a seguir, cinco razões por que a Hypermarcas derrapou neste trimestre:

1 - Redução de guidance

As projeções de ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação)  da Hypermarcas foram revistas pela segunda vez neste o ano. O guidance, que inicialmente era de 1 bilhão de reais, foi revisado em agosto para 900 milhões de reais e mais uma vez, nesta segunda-feira, para 700 milhões de reais.

Segundo Claudio Bergamo, diretor-presidente da companhia, a mudança foi necessária diante das incertezas econômicas no mercado internacional e devido também a implementação de uma nova política comercial e o estímulo à desestocagem.

2 - Prejuízo de R$ 190 milhões registrado no terceiro trimestre

O ano de 2011 tem sido bastante difícil para a Hypermarcas. A afirmação é de Bergamo, que participou, nesta segunda-feira, de teleconferência com analistas para comentar os resultados financeiros do terceiro trimestre, e pode ser justificada no prejuízo líquido da companhia no período.

No terceiro trimestre, a Hypermarcas registrou prejuízo de 190,5 milhões de reais, no mesmo período de 2010, a companhia havia somado lucro líquido de 78 milhões de reais.


3 - Queda nas vendas orgânicas

No terceiro trimestre também, as vendas orgânicas da Hypermarcas caíram quase 12% se comparadas com o mesmo período de 2010.

Segundo a companhia, o resultado foi impactado pela nova política de desestocagem dos clientes da Hypermarcas.

4 - Declínio da receita do segmento de medicamentos

A receita líquida do braço de farmacêutico da Hypermarcas também apresentou queda no terceiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2010. O segmento é considerado um dos mais importantes para a companhia e com melhores margens.

No período, o faturamento caiu quase 11%. Apesar da baixa, a receita total da Hypermarcas cresceu 10,4% no terceiro trimestre, somando 908 milhões de reais.

5 - Queda do ebitda no terceiro trimestre

A revisão de ebitda menor para o ano tem a ver também com o desempenho ruim do indicador no terceiro trimestre da companhia.

O lucro, antes de juros, impostos, amortização e depreciação,  da Hypermacas caiu 24,4% no período na comparação com o mesmo trimestre de 2010, totalizando 138 milhões de reais.

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