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4 tendências de consumo para 2017

Em uma época marcada pela recessão econômica, novas tendências de consumo puxadas pela tecnologia poderão impulsionar setores da economia no próximo ano. Segundo estudo da consultoria J. Walter Thompson Intelligence, “os consumidores estão buscando novas formas de escapismo, de fantasia e de percepção”. Portanto, os negócios que se aproveitarem dessa onda poderão ter mais sucesso. […]

CORRIDA DE DRONE EM DUBAI: circuito iluminado por luzes de led / Divulgação
DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 09h00.

Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h42.

Em uma época marcada pela recessão econômica, novas tendências de consumo puxadas pela tecnologia poderão impulsionar setores da economia no próximo ano. Segundo estudo da consultoria J. Walter Thompson Intelligence, “os consumidores estão buscando novas formas de escapismo, de fantasia e de percepção”. Portanto, os negócios que se aproveitarem dessa onda poderão ter mais sucesso. Veja abaixo quatro deles:

Realidade Aumentada

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Embora a tecnologia já exista desde 2010 e tenha voltado com força em 2016 com o jogo Pokemon Go, a realidade aumentada deverá ser uma aliada importante do comércio eletrônico. A ideia é que os consumidores possam “vestir” itens das lojas de maneira virtual, aumentando o valor das compras e, ao mesmo tempo, reduzindo as devoluções. Um razão para a aposta nessa área é simples: para o consumidor, ela é mais barata que a realidade virtual, que exige óculos especiais. Para a realidade aumentada é necessário apenas um smartphone.

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Festival Fitness

Segundo a J. Walter Thompson Intelligence, deveremos ver no ano 2017 um aumento nos eventos voltados para quem pratica academia e exercícios físicos. Seguindo a tendência de escapismo geral, os consumidores estariam procurando grandes festivais fitness tanto para o culto ao corpo como também para a mente. Nesse sentido, devemos ver menos os astros do rock e mais as estrelas fitness da rede social Instagram. Para quem acredita que é exagero: o primeiro desses eventos já aconteceu na Croácia, neste ano, ao reunir yoga, música eletrônica, esteiras de corrida e um ambiente com iluminação igual ao de uma casa noturna.

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Drones

Apesar de já estarem no mercado por pelo menos dois anos, os drones deverão ganhar um novo impulso em 2017: as corridas com os aparelhos, aposta a consultoria, deverão crescer e aumentar o público. Com óculos de realidade virtual e controles nas mãos, os pilotos de drones dessas corridas têm a sensação de estar “a bordo”, enquanto desviam de objetos do circuito, delimitado por luzes de LED e geralmente montado em galpões abandonados. A ESPN já fechou contrato para transmitir a competição nos Estados Unidos. Se a moda pegar, os brinquedinhos de final de semana deverão ficar mais caros (e sofisticados) no próximo ano. O mercado é promissor, uma vez que a estimativa é que os drones recreativos possam gerar 4,6 bilhões de dólares em 2025.


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Sono

Incentivado pelas startups do Vale do Silício, o sono, segundo a J. Walter Thompson Intelligence, deverá viver uma renascença em 2017. Obviamente, continuaremos a dormir como sempre dormimos, mas a questãoé que dormiremos melhor graças as novas tecnologias. Nesse sentido, é bom ficar de olho na Casper, a “A Amazon do sono”, especializada em colchões com uma espuma especial contra deformações, odor e transições bruscas de temperatura. De maneira geral, o sono será, acredita a consultoria, tratado de maneira mais aberta: diminuiremos o ritmo de trabalho para nos dedicar mais a nós mesmos. Essa tendência, inclusive, já foi observada no campo das artes. O compositor Max Richter compôs uma obra de oito hora de duração com um único objetivo: fazer dormir.

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