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22 empresários brasileiros são citados nos Panamá Papers

Entre eles, estão nomes como Michael Klein, da Casas Bahia, Wesley Batista, da JBS, a Gerdau, os sócios da 3G Capital e Eike Batista

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Mossack Fonseca: Entre empresários, estão Michael Klein, da Casas Bahia e Wesley Batista, da JBS (Carlos Jasso / Reuters)

Mossack Fonseca: Entre empresários, estão Michael Klein, da Casas Bahia e Wesley Batista, da JBS (Carlos Jasso / Reuters)

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Karin Salomão

Publicado em 13 de abril de 2016, 12h14.

Última atualização em 6 de novembro de 2017, 11h55.

São Paulo - Os Panama Papers, maior vazamento de documentos da história, incluem informações sobre 22 empresas e famílias brasileiras que têm relações com empresas abertas em paraísos fiscais.

Entre eles, estão nomes como Michael Klein, da Casas Bahia, Wesley Batista, da JBS, a Gerdau, os sócios da 3G Capital e Eike Batista.

As informações são do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. Confira aqui todos os empresários brasileiros citados nos documentos.

O jornalista procurou cada um dos 22 empresários brasileiros envolvidos– que negaram irregularidades ou decidiram não comentar. Leia aqui o que cada um respondeu.

Os dados sobre os papéis vazados da firma de advocacia e consultoria Mossack Fonseca estão sendo divulgadas mundialmente pela ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), em uma investigação que demorou um ano.

Empresários são a maioria entre os citados nos 11,5 milhões de documentos, que também envolvem chefes de estado, como Maurício Macri, presidente da Argentina, Petro Poroshenko, presidente da Ucrânia, o primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, entre outros.

O uso de offshores, empresas abertas em paraíso fiscal, é legal e garantido pela lei brasileira, desde que os bens e valores sejam declarados e tributados pela Receita Federal.

Os citados

Entre os 22 empresários citados, 12 são bilionários.

Eike Batista foi citado como tendo relações com uma rede de 22 offshores. Procurado pelo UOL, ele apresentou documentos que atestaram que as empresas foram declaradas à receita.

Antonio Carlos Pipponzi, presidente da DrogaRaia Drogasil, disse que a empresa nas Ilhas Virgens Britânicas foi declarada ao fisco, mas não comprovou com documentos.

Michael Klein não comentou o caso, assim como a 3G e a Ambev.

A Gerdau informou que a empresa foi aberta para captar recursos no exterior, mas encerrou suas atividades em 2009.

A família Feffer, do Grupo Suzano, afirmou que possuía uma empresa para investimentos no exterior entre 1993 e 2011 e que declarou sua participação ao imposto de renda.

Wesley Batista, da JBS, afirmou ao veículo que era apenas procurador de uma offshore.

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