16 planos das montadoras revelados no Salão do Automóvel
Evento abre as portas para o público nesta quinta-feira em São Paulo e vai até 9 de novembro
Daniela Barbosa
Publicado em 30 de outubro de 2014 às 13h30.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h59.
São Paulo - O Salão do Automóvel de São Paulo começa oficialmente nesta quinta-feira para o público, mas, para imprensa, as montadoras que participam do evento já revelaram seus planos de negócio . Veja, a seguir, alguns dos principais anúncios feitos pelas montadoras no Salão do Automóvel de São Paulo.
Com o melhor resultado da sua história, a Audi elevou a meta global de vendas para 1,7 milhão de unidades neste ano. Até 2020, a montadora espera que sejam vendidos 2 milhões de carros. Somente em setembro, a companhia vendeu 160.000 unidades em todo o mundo, volume recorde para um mês.
A FCA, originada após a fusão da montadora italiana Fiat com a Chrysler, anunciou que inaugurará a fábrica da marca Jeep em Pernambuco ainda no primeiro trimestre de 2015. Os carros da marca devem começar a ser produzidos no decorrer do primeiro semestre.
O anúncio foi feito pelo presidente do grupo, Cledorvino Belini, durante coletiva no Salão do Automóvel de São Paulo, na última terça-feira.
O anúncio foi feito pelo presidente do grupo, Cledorvino Belini, durante coletiva no Salão do Automóvel de São Paulo, na última terça-feira.
Além dos lançamentos previstos para o mercado brasileiro, a General Motors reiterou no Salão do Automóvel de São Paulo seu plano de investimento para o país. O aporte previsto é de 6,5 bilhões de reais no Brasil. O investimento será feito de 2014 a 2018 e para “melhorias no produto atual, nos processos fabris e nos elementos dos veículos, além de produtos novos”, segundo Santiago Chamorro, presidente do grupo no Brasil.
Já a japonesa Nissan anunciou no evento que aposta em design brasileiro para crescer e se estabelecer por aqui. A montadora mostrou suas apostas: o New Versa e o New March Rio 2016.
A meta da Hyundai é trazer todo o seu portfólio de veículos para o Brasil, segundo William Lee, presidente da companhia para o mercado brasileiro. A montadora fabrica mais de 15 modelos em todo o mundo. Por aqui, além da SUV Tucson, faz sucesso o HB20.
A meta da Renault para o mercado brasileiro é aumentar o market share, segundo Olivier Murguet, presidente da Renault Brasil. Esse ano, a montadora terminará 7% de participação de mercado, 0,4 pontos percentuais a mais na comparação com 2012. A meta é chegar a 8% da fatia do mercado até 2016. A Renault também anunciou que pode ingressar no segmento de picapes médias no Brasil.
A japonesa Honda apresentou um novo modelo de carro no Salão do Automóvel de São Paulo: o HR-V. O carro “não pertence a nenhuma das categorias conhecidas hoje no mercado”, afirmou Roberto Akiyama, vice-presidente para América do Sul. O HR-V não é nem cupê, sedan ou SUV, mas tem características de todos os segmentos.
Mais de 40% das vendas da Peugeot são feitas fora da Europa, e essa tendência tende a continuar. Nesse contexto, "a América Latina é muito importante estrategicamente para a marca", afirmou Maxime Picat, diretor mundial da montadora. Com o objetivo de expandir o mercado na América do Sul, no primeiro semestre do ano que vem começará a ser fabricado e vendido no Brasil o Peugeot 2008. O modelo é um SUV compacto e já teve mais de 200.000 unidades vendidas na Europa
A Kia vai mostrar quatro carros no Salão do Automóvel de São Paulo, mas a vinda de alguns deles ao Brasil, no entanto, depende de incentivos do governo.
Segundo Ary Jorge Ribeiro, diretor de vendas da montadora, a Kia vai lançar 91 modelos até 2018. Serão 31 novos modelos, entre repaginações e lançamentos, com 60 derivativos.
A partir de novembro, a Toyota do Brasil passará a exportar o modelo Etios para o Paraguai e o Uruguai produzido no Brasil. Hoje, ela só envia carros produzidos no país para a Argentina. O anúncio foi feito pelo presidente da montadora para a América Latina, Steve St. Angelo, durante o Salão do Automóvel de São Paulo.
A Volkswagen anunciou uma série de medidas para voltar a crescer no país. Entre elas, estão renovação de frota, facilitar o financiamento e ajustar a produção à demanda. Para aumentar as vendas, as principais medidas citadas por Thomas Schmall, presidente da Volkswagen Brasil, são renovação da frota e melhorar as condições de financiamento.
A Chery apresentou os dois modelos de veículos que serão fabricados em sua nova planta em Jacareí, interior de São Paulo. As novas versões do Celer e QQ começarão a ser produzidos no Brasil a partir do ano que vem. Depois do Celer e do QQ, a companhia pretende começar a fabricar o Tiggo no Brasil. A nova fábrica da Chery foi inaugurada em agosto deste ano e recebeu investimento de R$ 1,2 bilhão.
A Mercedes-Benz anunciou que vai abrir mais nove pontos de venda no país até junho de 201 5. Atualmente, eles são 44. A montadora reiterou também investimento de R$ 500 milhões na construção de uma nova fábrica em Iracemápolis, no estado de São Paulo.
A Jaguar Land Rover confirmou que irá produzir o novo Discovery Sport no Brasil, na futura fábrica em Itatiaia, interior do Rio de Janeiro. O veículo, que pertencente à família Discovery, é uma versão mais compacta do SUV.
A Peugeot Citroën quer dobrar a produção da marca premium DS a médio prazo. Segundo, Eric Apode, vice-presidente de produtos e desenvolvimento de negócios da Citroën, a companhia tem planos de tornar a marca reconhecida globalmente. Para expandir a marca DS, a montadora pretende abrir 200 lojas exclusivas nos próximos anos.
Para os próximos anos, a aposta da Ford é investir em novas tecnologias para "inovar o jeito que as pessoas se conectam com veículos". "O Brasil merece carros com novo design e tecnologia", disse o presidente da montadora para a América do Sul, Steven Armstrong.
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