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Zurique votará criação de drive-in do sexo

Moradores da cidade vão decidir em referendo se aprovam ou rejeitam a criação de uma espécie de "drive-in" para prostitutas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 20h11.

Genebra - Os moradores da cidade de Zurique vão decidir no próximo domingo, em referendo, se aprovam ou rejeitam a criação de uma espécie de "drive-in" para prostitutas.

A iniciativa tem também como objetivo eliminar os pontos de prostituição na avenida Sihlquai, uma área residencial e de negócios de dia e que à noite se torna uma espécie de "rua da luz vermelha", gerando até engarrafamentos.

Pessoas que vivem ou trabalham no bairro queixam-se de que pela manhã as ruas aparecem repletas de preservativos usados, deixados na noite anterior por vários homens que saem em busca de sexo.

"As mulheres vão com os clientes aos fundos dos edifícios, criando uma situação difícil para os moradores, que têm que suportar o barulho e a sujeira", disse à agência local "ATS" Ursula Kocher, integrante da ONG Flora Dora.

Todas as noites, colaboradores da associação vão à avenida Sihlquai prestar socorro médico e emocional às prostitutas, em sua maior parte procedentes do leste da Europa.

A prostituição é legal na Suíça, e em muitas cidades há áreas delimitadas para a atividade, desde que esta seja exercida por profissionais previamente registradas.

O projeto prevê a construção de uma espécie de avenida na qual trabalhadoras e clientes poderiam circular livremente. Nela haveria uma série de locais reservados para sexo, equipados com banheiros e um botão de emergência caso a prostituta se sinta ameaçada.

Se os cidadãos de Zurique votarem a favor do "drive-in do sexo", o governo local deverá investir cerca de 2,5 milhões de francos suíços (R$ 4,8 milhões) na construção das instalações.

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Pessoas que vivem ou trabalham no bairro queixam-se de que pela manhã as ruas aparecem repletas de preservativos usados, deixados na noite anterior por vários homens que saem em busca de sexo.

"As mulheres vão com os clientes aos fundos dos edifícios, criando uma situação difícil para os moradores, que têm que suportar o barulho e a sujeira", disse à agência local "ATS" Ursula Kocher, integrante da ONG Flora Dora.

Todas as noites, colaboradores da associação vão à avenida Sihlquai prestar socorro médico e emocional às prostitutas, em sua maior parte procedentes do leste da Europa.

A prostituição é legal na Suíça, e em muitas cidades há áreas delimitadas para a atividade, desde que esta seja exercida por profissionais previamente registradas.

O projeto prevê a construção de uma espécie de avenida na qual trabalhadoras e clientes poderiam circular livremente. Nela haveria uma série de locais reservados para sexo, equipados com banheiros e um botão de emergência caso a prostituta se sinta ameaçada.

Se os cidadãos de Zurique votarem a favor do "drive-in do sexo", o governo local deverá investir cerca de 2,5 milhões de francos suíços (R$ 4,8 milhões) na construção das instalações.

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