Zoellick preocupado com retração de bancos europeus no exterior
Presidente do Banco Mundial alerta que problema pode ter reflexos no comércio mundial
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 16h41.
Washington - O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, se mostrou preocupado, nesta segunda-feira, durante uma entrevista televisionada, com as repercussões no comércio mundial da retração dos bancos europeus, que vendem ativos ao exterior.
"Muitos deles começam a vender ativos para depurar seus balanços. Portanto, em áreas como o financiamento do comércio internacional começa-se a perceber um ambiente mais limitado", disse Zoellick à rede de televisão americana CNBC.
"Em mercados como os Bálcãs ou a Europa Central e Oriental, onde os bancos europeus têm uma grande presença, o risco também existe, assim como no Oriente Médio e África do Norte", destacou.
"Estou um pouco preocupado pelo fato de que, no caso dos bancos europeus em particular, o esforço visando exigir fundos próprios maiores possa acrescentar rapidamente um elemento pró-cíclico", declarou.
"Uma das questões que esperamos trabalhar com os europeus é - embora eles estejam focados nos aspectos centrais da zona do euro - que o efeito da contração do crédito dos bancos europeus nos mercados vizinhos poderia exacerbar uma situação que, por si só, já é difícil", explicou o presidente do Banco Mundial.
Washington - O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, se mostrou preocupado, nesta segunda-feira, durante uma entrevista televisionada, com as repercussões no comércio mundial da retração dos bancos europeus, que vendem ativos ao exterior.
"Muitos deles começam a vender ativos para depurar seus balanços. Portanto, em áreas como o financiamento do comércio internacional começa-se a perceber um ambiente mais limitado", disse Zoellick à rede de televisão americana CNBC.
"Em mercados como os Bálcãs ou a Europa Central e Oriental, onde os bancos europeus têm uma grande presença, o risco também existe, assim como no Oriente Médio e África do Norte", destacou.
"Estou um pouco preocupado pelo fato de que, no caso dos bancos europeus em particular, o esforço visando exigir fundos próprios maiores possa acrescentar rapidamente um elemento pró-cíclico", declarou.
"Uma das questões que esperamos trabalhar com os europeus é - embora eles estejam focados nos aspectos centrais da zona do euro - que o efeito da contração do crédito dos bancos europeus nos mercados vizinhos poderia exacerbar uma situação que, por si só, já é difícil", explicou o presidente do Banco Mundial.