Zapatero pede 'resposta europeia firme' para fim da crise
Para o presidente do governo espanhol, uma reação 'articulada, clara e rápida' devolverá a confiança dos mercados
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2011 às 12h11.
Madri - O presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, pediu nesta terça-feira "uma resposta europeia firme, articulada, clara e rápida" para "devolver a confiança" dos mercados e encerrar o "grave episódio" que afeta a dívida de vários países da zona do euro.
Em entrevista coletiva conjunta em Madri com o presidente permanente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, Zapatero afirmou que a crise que afeta alguns países da Eurozona, com fortes pressões dos mercados sobre suas dívidas, "só pode ser solvida por uma resposta europeia" além de culpar a má abertura do debate da participação privada na dívida grega de estar na origem das atuais turbulências.
Zapatero analisou em Madri com Van Rompuy a situação de alguns países da Eurozona submetidos a fortes pressões dos mercados que elevaram a níveis recorde suas gratificações de risco e causaram a queda das bolsas.
Van Rompuy afirmou que ainda não convocaram uma cúpula especial para tratar a situação, mas afirmou que "também a ideia não foi descartada".
Para Zapatero, o fundo do problema que gera a desconfiança "é a sustentabilidade da dívida grega a longo prazo e o debate aberto em torno da participação do setor privado".
Por isso que considerou que "estas duas questões exigem um esclarecimento urgente".
Neste contexto, lembrou que os países da zona do euro, entre eles Espanha, tomaram uma série de medidas para reduzir o déficit público e aplicaram reformas.
Neste sentido, reiterou que o Governo da Espanha "vai manter uma posição muito firme", e expressou a disposição de manter o apoio "à sustentabilidade da dívida grega", enquanto que reivindicou que todos os países da zona do euro, "sobretudo os mais poderosos", têm que assumir sua responsabilidade nestes momentos, o que supõe "a aposta pelo projeto coletivo".
Sobre a situação da Espanha, que na segunda-feira sofreu um duro castigo dos mercados com uma escalada recorde do prêmio de risco que não se dava desde 1997, Zapatero disse que o plano de reformas iniciado na segunda metade de 2009 "está se cumprindo fielmente".
Van Rompuy qualificou de "muito críveis" as medidas adotadas pela Espanha, e afirmou que "esta crise evidenciou a interdependência dos países da Eurozona".
Madri - O presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, pediu nesta terça-feira "uma resposta europeia firme, articulada, clara e rápida" para "devolver a confiança" dos mercados e encerrar o "grave episódio" que afeta a dívida de vários países da zona do euro.
Em entrevista coletiva conjunta em Madri com o presidente permanente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, Zapatero afirmou que a crise que afeta alguns países da Eurozona, com fortes pressões dos mercados sobre suas dívidas, "só pode ser solvida por uma resposta europeia" além de culpar a má abertura do debate da participação privada na dívida grega de estar na origem das atuais turbulências.
Zapatero analisou em Madri com Van Rompuy a situação de alguns países da Eurozona submetidos a fortes pressões dos mercados que elevaram a níveis recorde suas gratificações de risco e causaram a queda das bolsas.
Van Rompuy afirmou que ainda não convocaram uma cúpula especial para tratar a situação, mas afirmou que "também a ideia não foi descartada".
Para Zapatero, o fundo do problema que gera a desconfiança "é a sustentabilidade da dívida grega a longo prazo e o debate aberto em torno da participação do setor privado".
Por isso que considerou que "estas duas questões exigem um esclarecimento urgente".
Neste contexto, lembrou que os países da zona do euro, entre eles Espanha, tomaram uma série de medidas para reduzir o déficit público e aplicaram reformas.
Neste sentido, reiterou que o Governo da Espanha "vai manter uma posição muito firme", e expressou a disposição de manter o apoio "à sustentabilidade da dívida grega", enquanto que reivindicou que todos os países da zona do euro, "sobretudo os mais poderosos", têm que assumir sua responsabilidade nestes momentos, o que supõe "a aposta pelo projeto coletivo".
Sobre a situação da Espanha, que na segunda-feira sofreu um duro castigo dos mercados com uma escalada recorde do prêmio de risco que não se dava desde 1997, Zapatero disse que o plano de reformas iniciado na segunda metade de 2009 "está se cumprindo fielmente".
Van Rompuy qualificou de "muito críveis" as medidas adotadas pela Espanha, e afirmou que "esta crise evidenciou a interdependência dos países da Eurozona".