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Xi deixa Palm Beach após encontro com Trump em cúpula bilateral

Os líderes realizaram um comparecimento à imprensa no qual Trump disse que foram feitos "tremendos progressos" na relação bilateral

Trump e Xi: os líderes tiveram uma agenda marcada pelos problemas e desequilíbrios comerciais entre ambos os países e um cenário internacional complexo (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 7 de abril de 2017 às 18h41.

Miami - O presidente da China, Xi Jinping , deixou nesta sexta-feira a cidade de Palm Beach, na Flórida, onde participou de uma cúpula bilateral com o líder americano, Donald Trump , na qual fizeram "tremendos progressos".

Xi saiu do clube Mar-a-Lago, propriedade de Trump, às 14h10 (hora local; 15h10 em Brasília), e dez minutos depois chegou ao Aeroporto Internacional de Palm Beach.

Horas antes, ambos os líderes realizaram um comparecimento à imprensa no qual Trump disse que foram feitos "tremendos progressos" na relação bilateral e destacou que "muitos problemas potencialmente ruins vão desaparecer".

Trump e Xi, que chegaram nesta quinta-feira a Palm Beach, tiveram uma agenda marcada pelos problemas e desequilíbrios comerciais entre ambos os países e um cenário internacional complexo, que inclui os testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte, parceira da China.

Xi declarou que ambos, junto a suas delegações, tiveram "comunicações profundas e longas" e chegaram a "muitos entendimentos comuns" ao longo da cúpula, o que incluiu um almoço de trabalho.

"O mais importante é aprofundar nossa amizade e construir uma espécie de confiança na manutenção da relação de trabalho e amizade entre China e EUA. Vamos nos esforçar para assumir nossa grande responsabilidade histórica de promover o desenvolvimento das relações, criar prosperidade para os países e defender a paz e a estabilidade globais", disse o líder chinês.

Também nesta sexta-feira, a primeira-dama americana, Melania Trump, e a esposa do presidente da China, Peng Liyuan, visitaram uma escola em Palm Beach.

A primeira cúpula EUA-China da era Trump foi marcada pelo ataque lançado pelos Estados Unidos contra uma base aérea na Síria, sobre o qual a China não se manifestou.

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