Votação no Parlamento definirá destino de premiê grego
Uma série de deserções recentes reduziu a maioria de Papandreou no Parlamento a tal ponto que um ou dois dissidentes podem derrotá-lo no voto de confiança
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2011 às 08h43.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , George Papandreou, enfrenta um incerto voto de confiança nesta sexta-feira, depois que seu plano de convocar um referendo sobre a ajuda externa ao país saiu pela culatra.
Mesmo se o governo socialista sobreviver à votação no fim da noite no Parlamento, os dias de Papandreou parecem estar contados em meio aos pedidos da oposição por sua renúncia. Também, segundo fontes do governo, há um acordo com o gabinete pelo qual o premiê renunciaria após negociar uma coalizão com os rivais conservadores.
Boa parte da Grécia e muitos líderes europeus reagiram com assombro depois que Papandreou anunciou, na segunda-feira, que submeteria o plano de resgate de 130 bilhões de euros para a aprovação do povo grego.
Após dias tumultuados na política do país, as chances de um referendo ser feito caíram para quase zero na quinta-feira. Papandreou propôs desistir da ideia se a oposição conservadora apoiar a ajuda externa no Parlamento.
Mas o premiê ainda lutou, rejeitando o pedido da oposição de que ele abra caminho para um governo provisório com apenas duas tarefas: aprovar o resgate internacional no Parlamento sem referendo e convocar eleições antecipadas.
Uma série de deserções recentes reduziu a maioria de Papandreou no Parlamento a tal ponto que um ou dois dissidentes podem derrotá-lo no voto de confiança, que deve acontecer até meia-noite no horário local (20h no horário de Brasília).
O partido governista,o Pasok, tem 152 deputados no Parlamento de 300 membros. Mas uma parlamentar disse que, embora continue no partido, não apoiará o governo no voto de confiança, significando que Papandreou poderá contar com o apoio de 151 deputados no máximo.
Uma deserção a mais tiraria a maioria do governo, provavelmente desencadeando eleições antecipadas.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , George Papandreou, enfrenta um incerto voto de confiança nesta sexta-feira, depois que seu plano de convocar um referendo sobre a ajuda externa ao país saiu pela culatra.
Mesmo se o governo socialista sobreviver à votação no fim da noite no Parlamento, os dias de Papandreou parecem estar contados em meio aos pedidos da oposição por sua renúncia. Também, segundo fontes do governo, há um acordo com o gabinete pelo qual o premiê renunciaria após negociar uma coalizão com os rivais conservadores.
Boa parte da Grécia e muitos líderes europeus reagiram com assombro depois que Papandreou anunciou, na segunda-feira, que submeteria o plano de resgate de 130 bilhões de euros para a aprovação do povo grego.
Após dias tumultuados na política do país, as chances de um referendo ser feito caíram para quase zero na quinta-feira. Papandreou propôs desistir da ideia se a oposição conservadora apoiar a ajuda externa no Parlamento.
Mas o premiê ainda lutou, rejeitando o pedido da oposição de que ele abra caminho para um governo provisório com apenas duas tarefas: aprovar o resgate internacional no Parlamento sem referendo e convocar eleições antecipadas.
Uma série de deserções recentes reduziu a maioria de Papandreou no Parlamento a tal ponto que um ou dois dissidentes podem derrotá-lo no voto de confiança, que deve acontecer até meia-noite no horário local (20h no horário de Brasília).
O partido governista,o Pasok, tem 152 deputados no Parlamento de 300 membros. Mas uma parlamentar disse que, embora continue no partido, não apoiará o governo no voto de confiança, significando que Papandreou poderá contar com o apoio de 151 deputados no máximo.
Uma deserção a mais tiraria a maioria do governo, provavelmente desencadeando eleições antecipadas.