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Von der Leyen tranquiliza agricultores europeus: 'Acordo tem garantias para protegê-los'

Acordo entre União Europeia e Mercosul foi oficializado nesta sexta, no Uruguai; categoria era uma das mais resistentes às negociações

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa durante a LXV Cúpula do Mercosul em Montevidéu, em 6 de dezembro de 2024 (Eitan ABRAMOVICH /AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 12h09.

Última atualização em 6 de dezembro de 2024 às 12h32.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se dirigiu aos agricultores europeus insatisfeitos com o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul enquanto discursava em Montevidéu, e ressaltou que o acordo inclui “garantias sólidas para proteger” a fonte de renda desses profissionais.

“Aos nossos agricultores: ouvimos suas preocupações e estamos agindo de acordo com elas”, disse ela, sentada ao lado dos chefes de Estado dos países-membros do Mercosul, depois de selar o encerramento das negociações após 25 anos.

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Von der Leyen afirmou que o tratado foi o “maior acordo já feito” sobre a proteção de denominações de origem e enfatizou que os padrões europeus de saúde e alimentos “permanecem intocáveis”.

Ela acrescentou que o acordo economizará às empresas europeias 4 bilhões de euros por ano em tarifas e abrirá oportunidades de emprego e crescimento em ambos os blocos.

Os agricultores franceses realizaram vários protestos contra o acordo, alegando que a entrada dos produtos do Mercosul no mercado europeu representará uma concorrência “desleal” devido a uma suposta falha no cumprimento das exigências de qualidade europeias.

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Essa pressão levou o presidente francês, Emmanuel Macron, a anunciar que não apoiará o acordo, embora a ratificação do acordo dependa do Parlamento Europeu e do Conselho da UE, dos quais todos os Estados-membros participam.

As negociações sobre o acordo começaram em 2000 e, em 2019, foi assinado um texto preliminar que eliminava gradualmente as tarifas para grande parte do comércio, mas as discussões encalharam novamente.

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