Violência no Iraque deixa 49 mortos em dois dias
A violência atingiu nos últimos meses um nível inédito em cinco anos e insurgentes atacam com frequência as forças de segurança e autoridades do país
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 17h40.
Pelo menos 49 pessoas morreram vítimas da violência em dois dias no Iraque , anunciaram nesta quarta-feira autoridades médicas e de segurança, enquanto o primeiro-ministro Nuri al-Maliki alertou que o país enfrenta uma ameaça de "genocídio".
A violência atingiu nos últimos meses um nível inédito em cinco anos e insurgentes, alguns ligados à Al-Qaeda, atacam com frequência as forças de segurança e autoridades do país.
"Está claro (...) que o Iraque sofre uma guerra de genocídio que tem como alvo todos os seus componentes", afirmou Maliki no seu pronunciamento semanal.
A Al-Qaeda está novamente prestes a "destruir as casas dos cidadãos e a matá-los, e a aniquilar as instituições governamentais", acrescentou.
Mas uma frente de oposição a esses insurgentes "começa a se formar no Iraque com membros de diferentes componentes (...), dos serviços de segurança, das tribos e dos filhos do Iraque", ressaltou, referindo-se aos milicianos que combatem a Al-Qaeda.
Novos atos de violência deixaram 28 mortos na noite de terça-feira, incluindo 25 policiais na província de Al-Anbar (oeste). Além disso, 26 policiais ficaram feridos nesses ataques, de acordo com fontes médicas e de segurança.
Nesta quarta-feira, em Bagdá, uma bomba explodiu na rua deixando pelo menos três mortos e 11 feridos no bairro de Ghazaliyah, e um outro artefato explosivo deixou quatro mortos e pelo menos nove feridos em Madain, no sul da capital.
Os ataques desta quarta elevam para mais de 550 o número de mortos na violência desde o início de outubro e para mais de 5.200 as vítimas fatais desde o início do ano, segundo um registro da AFP baseado em fontes médicas e policiais.
Pelo menos 49 pessoas morreram vítimas da violência em dois dias no Iraque , anunciaram nesta quarta-feira autoridades médicas e de segurança, enquanto o primeiro-ministro Nuri al-Maliki alertou que o país enfrenta uma ameaça de "genocídio".
A violência atingiu nos últimos meses um nível inédito em cinco anos e insurgentes, alguns ligados à Al-Qaeda, atacam com frequência as forças de segurança e autoridades do país.
"Está claro (...) que o Iraque sofre uma guerra de genocídio que tem como alvo todos os seus componentes", afirmou Maliki no seu pronunciamento semanal.
A Al-Qaeda está novamente prestes a "destruir as casas dos cidadãos e a matá-los, e a aniquilar as instituições governamentais", acrescentou.
Mas uma frente de oposição a esses insurgentes "começa a se formar no Iraque com membros de diferentes componentes (...), dos serviços de segurança, das tribos e dos filhos do Iraque", ressaltou, referindo-se aos milicianos que combatem a Al-Qaeda.
Novos atos de violência deixaram 28 mortos na noite de terça-feira, incluindo 25 policiais na província de Al-Anbar (oeste). Além disso, 26 policiais ficaram feridos nesses ataques, de acordo com fontes médicas e de segurança.
Nesta quarta-feira, em Bagdá, uma bomba explodiu na rua deixando pelo menos três mortos e 11 feridos no bairro de Ghazaliyah, e um outro artefato explosivo deixou quatro mortos e pelo menos nove feridos em Madain, no sul da capital.
Os ataques desta quarta elevam para mais de 550 o número de mortos na violência desde o início de outubro e para mais de 5.200 as vítimas fatais desde o início do ano, segundo um registro da AFP baseado em fontes médicas e policiais.