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Violência continua na Síria apesar da visita dos observadores, diz Liga Árabe

Missão conseguiu a libertação de 3.484 detidos pelo governo sírio e a retirada dos tanques do Exército das cidades e dos bairros residenciais

O secretário-geral da Liga condenou a presença de franco-atiradores nos telhados dos edifícios e a continuação dos assassinatos
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 18h28.

Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, afirmou nesta segunda-feira que a violência na Síria persiste apesar da presença da missão de observadores árabes, e anunciou que eles apresentarão esta semana um relatório sobre a situação no país.

Al Arabi afirmou em entrevista coletiva que está previsto que o chefe da missão de observadores árabes, o general sudanês Mohammed al Dabi, chegue no final da semana ao Cairo para apresentar um relatório sobre o trabalho do grupo.

Segundo al Arabi, a missão conseguiu a libertação de 3.484 detidos pelo governo sírio, que sairão dos centros de reclusão em quatro grupos, e a retirada dos tanques do Exército das cidades e dos bairros residenciais.

Entretanto, o secretário-geral da Liga condenou a presença de franco-atiradores nos telhados dos edifícios e a continuação dos assassinatos.

'Certamente acontecem assassinatos, e matar qualquer cidadão é algo que rejeitamos, a missão está para a proteção dos cidadãos indefesos. A morte de uma só pessoa significa que a missão não se cumpriu', disse.

Com esta situação, al Arabi classificou o trabalho dos observadores árabes, cerca de 70 pessoas que se encontram em seis cidades, como 'muito difícil'.

Portanto, ele insistiu que os observadores precisam da ajuda da oposição síria para conseguir informações sobre o que acontece nas cidades e sobre os detidos pelo regime do presidente Bashar al Assad.

Segundo o ex-ministro egípcio de Relações Exteriores, quando for tranquilizada a situação na Síria será convocada uma reunião dos opositores, e posteriormente outra com as autoridades de Damasco para falar sobre o futuro do país.

A missão, que terá 20 outros observadores nos próximos dias, pretende verificar o cumprimento do plano árabe que estipula o fim da violência, a libertação dos detidos nos protestos e a retirada militar, entre outros.

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Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, afirmou nesta segunda-feira que a violência na Síria persiste apesar da presença da missão de observadores árabes, e anunciou que eles apresentarão esta semana um relatório sobre a situação no país.

Al Arabi afirmou em entrevista coletiva que está previsto que o chefe da missão de observadores árabes, o general sudanês Mohammed al Dabi, chegue no final da semana ao Cairo para apresentar um relatório sobre o trabalho do grupo.

Segundo al Arabi, a missão conseguiu a libertação de 3.484 detidos pelo governo sírio, que sairão dos centros de reclusão em quatro grupos, e a retirada dos tanques do Exército das cidades e dos bairros residenciais.

Entretanto, o secretário-geral da Liga condenou a presença de franco-atiradores nos telhados dos edifícios e a continuação dos assassinatos.

'Certamente acontecem assassinatos, e matar qualquer cidadão é algo que rejeitamos, a missão está para a proteção dos cidadãos indefesos. A morte de uma só pessoa significa que a missão não se cumpriu', disse.

Com esta situação, al Arabi classificou o trabalho dos observadores árabes, cerca de 70 pessoas que se encontram em seis cidades, como 'muito difícil'.

Portanto, ele insistiu que os observadores precisam da ajuda da oposição síria para conseguir informações sobre o que acontece nas cidades e sobre os detidos pelo regime do presidente Bashar al Assad.

Segundo o ex-ministro egípcio de Relações Exteriores, quando for tranquilizada a situação na Síria será convocada uma reunião dos opositores, e posteriormente outra com as autoridades de Damasco para falar sobre o futuro do país.

A missão, que terá 20 outros observadores nos próximos dias, pretende verificar o cumprimento do plano árabe que estipula o fim da violência, a libertação dos detidos nos protestos e a retirada militar, entre outros.

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