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Vice de Justin Trudeau renuncia após reconhecer "diferenças" com primeiro-ministro do Canadá

Chrystia Freeland comunicou sua saída nas redes sociais

WASHINGTON, DC - 12 DE ABRIL: A Ministra das Finanças canadense, Chrystia Freeland, faz comentários durante um evento no Instituto Peterson de Economia Internacional em 12 de abril de 2023 em Washington, DC. Freeland abordou a resposta do Canadá à inflação, à estabilidade económica e ao futuro do comércio global (Kevin Dietsch/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 12h24.

Última atualização em 16 de dezembro de 2024 às 13h06.

A vice-primeira-ministra e ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, renunciou nesta segunda-feira, 16, após reconhecer diferenças com o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau.

Freeland publicou sua carta de renúncia nas redes sociais, admitindo que tem diferenças com Trudeau "sobre o melhor caminho para fazer avançar" a situação econômica do país.

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"Após muita reflexão, concluí que o único caminho honesto e viável é renunciar ao gabinete", acrescentou Freeland.

A agora ex-ministra das Finanças reconheceu que Trudeau lhe ofereceu outro cargo em seu governo na sexta-feira e acrescentou que manterá seu assento no Parlamento e buscará a reeleição nas próximas eleições.

Fontes governamentais citadas pela imprensa canadense disseram que a renúncia de Freeland foi uma surpresa para Trudeau, que estava se preparando para reorganizar seu governo nos próximos dias.

Há meses, a imprensa do país vem noticiando que Trudeau quer recrutar Mark Carney, ex-governador-geral do Banco do Canadá e do Banco da Inglaterra, para assumir a pasta das Finanças.

Os planos de Trudeau de fazer de Carney um ministro do gabinete e a planejada reforma governamental ocorrem em um momento em que o governista Partido Liberal está 20 pontos atrás do Partido Conservador nas pesquisas de intenção de voto.

Os conservadores entraram com três moções de censura contra Trudeau - que não prosperaram - nas últimas semanas, em uma tentativa de forçar eleições antes de 20 de outubro de 2025, para quando estão marcados os próximos pleitos.

A saída de Freeland também ocorre no mesmo dia em que Trudeau deve divulgar sua declaração econômica de outono, preparada por Freeland, na qual o governo anunciará "reformas históricas" em suas políticas.

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