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Viajar de avião no mundo nunca foi tão seguro

Para a Agência Europeia de Segurança Aérea, "o início de 2014 marca ao mesmo tempo o 100º aniversário da aviação comercial e um recorde em matéria de segurança"

Avião decolando: a AESA ressalta que nenhum acidente foi registrado em 2013 entre seus membros (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 19h03.

Viajar de avião nunca foi tão seguro como no ano passado, apesar de um número de passageiros em constante progressão em todo o mundo, segundo a Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA).

"O início de 2014 marca ao mesmo tempo o 100º aniversário da aviação comercial e um recorde em matéria de segurança ", anunciou a agência nesta quarta-feira, indicando que 17 acidentes e 224 vítimas foram registrados em 2013.

"Os acidentes mortais causados no mundo pelos aviões de carreira foram menos frequentes em 2013 do que nos cinco últimos anos, com 17 acidentes registrados contra 27 em média por ano", explica a instituição com sede em Colônia (Alemanha).

A AESA ressalta que nenhum acidente foi registrado em 2013 entre seus membros, que operaram cerca de 6 milhões de voos comerciais e transportaram mais de 800 milhões de passageiros.

"A Europa continua a deter o recorde mundial de segurança, mas não se pode descansar. No momento em que o tráfego aumenta nos céus europeus e no mundo, devemos prosseguir com nossos esforços para manter e até mesmo aperfeiçoar a segurança aérea", comentou Patrick Ky, diretor executivo da AESA, citado no documento.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que estima que a barreira dos 3 bilhões de passageiros transportados em aviões foi superada em 2013, deve divulgar seu relatório anual no mês que vem.

Em 2012, a IATA indicou que houve um acidente para cinco milhões de voos. Essa é até então a taxa mais baixa da história da aviação comercial.

O escritório britânico Ascend, que também registra o número de acidentes com aviões, indicou um número de 220 mortos em 2013. "O número de vítimas é o menor em mais de 60 anos", frisou.

Esse índice é muito baixo se comparado com o número de vítimas de acidentes nas estradas. Como exemplo, 1.128 pessoas morreram em acidentes rodoviários na Espanha no ano passado.

Em 2013, o acidente mais grave aconteceu com um avião da companhia russa Tatarstan Airlines. No dia 17 de novembro, um Boeing 737 da empresa, que estava em operação há 23 anos, explodiu no aeroporto de Kazan, matando todos os 44 passageiros e os seis membros da tripulação.

Outro grave acidente envolveu uma aeronave Embraer 190 da companhia pública nacional moçambicana LAM, que caiu na Namíbia quando fazia a ligação entre as capitais de Moçambique, Maputo, e de Angola, Luanda. Esse acidente deixou 33 mortos.

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Viajar de avião nunca foi tão seguro como no ano passado, apesar de um número de passageiros em constante progressão em todo o mundo, segundo a Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA).

"O início de 2014 marca ao mesmo tempo o 100º aniversário da aviação comercial e um recorde em matéria de segurança ", anunciou a agência nesta quarta-feira, indicando que 17 acidentes e 224 vítimas foram registrados em 2013.

"Os acidentes mortais causados no mundo pelos aviões de carreira foram menos frequentes em 2013 do que nos cinco últimos anos, com 17 acidentes registrados contra 27 em média por ano", explica a instituição com sede em Colônia (Alemanha).

A AESA ressalta que nenhum acidente foi registrado em 2013 entre seus membros, que operaram cerca de 6 milhões de voos comerciais e transportaram mais de 800 milhões de passageiros.

"A Europa continua a deter o recorde mundial de segurança, mas não se pode descansar. No momento em que o tráfego aumenta nos céus europeus e no mundo, devemos prosseguir com nossos esforços para manter e até mesmo aperfeiçoar a segurança aérea", comentou Patrick Ky, diretor executivo da AESA, citado no documento.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que estima que a barreira dos 3 bilhões de passageiros transportados em aviões foi superada em 2013, deve divulgar seu relatório anual no mês que vem.

Em 2012, a IATA indicou que houve um acidente para cinco milhões de voos. Essa é até então a taxa mais baixa da história da aviação comercial.

O escritório britânico Ascend, que também registra o número de acidentes com aviões, indicou um número de 220 mortos em 2013. "O número de vítimas é o menor em mais de 60 anos", frisou.

Esse índice é muito baixo se comparado com o número de vítimas de acidentes nas estradas. Como exemplo, 1.128 pessoas morreram em acidentes rodoviários na Espanha no ano passado.

Em 2013, o acidente mais grave aconteceu com um avião da companhia russa Tatarstan Airlines. No dia 17 de novembro, um Boeing 737 da empresa, que estava em operação há 23 anos, explodiu no aeroporto de Kazan, matando todos os 44 passageiros e os seis membros da tripulação.

Outro grave acidente envolveu uma aeronave Embraer 190 da companhia pública nacional moçambicana LAM, que caiu na Namíbia quando fazia a ligação entre as capitais de Moçambique, Maputo, e de Angola, Luanda. Esse acidente deixou 33 mortos.

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