Exame Logo

Veredicto de caso Manning será anunciado nesta terça

A coronel Denise Lind delibera sobre o caso desde sexta-feira, depois de concluídas as alegações finais da defesa e da acusação após sete semanas de audiência

O soldado Bradley Manning: a defesa alegou que a intenção de Manning era fazer o mundo conhecer as injustiças da guerra a partir da divulgação de dados dos conflitos do Afeganistão e Iraque. (REUTERS/Gary Cameron/Files)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 15h32.

Washington - O veredicto do soldado americano Bradley Manning, acusado de vazar milhares de documentos confidenciais ao Wikileaks , vai ser divulgado amanhã à tarde pela juíza da corte marcial na base militar de Fort Meade, próxima à cidade de Baltimore, nos Estados Unidos

A coronel Denise Lind delibera sobre o caso desde sexta-feira, depois de concluídas as alegações finais da defesa e da acusação após sete semanas de audiência. A juíza deverá decidir se Manning é culpado de espionagem e ajuda ao inimigo, assim como de outras 20 acusações.

A acusação de "ajuda ao inimigo" pode ser punida com prisão perpétua. Manning, que admitiu ter vazado grandes quantidades de documentos confidenciais para o Wikileaks, foi detido em 2010, quando ainda prestava serviço no Iraque, e passou mais de 1.100 dias em prisão preventiva antes do início do julgamento, em junho.

A responsabilidade de Lind, militar de 53 anos, é interpretar um caso que pode estabelecer os fundamentos sobre o que pode ser considerado "ajuda ao inimigo" ou se aproximar mais do governo americano na tentativa de perseguir judicialmente o Wikileaks e seu fundador, Julian Assange, apresentado no tribunal como um cúmplice.

A defesa alegou que a intenção de Manning era fazer o mundo conhecer as injustiças da guerra a partir da divulgação de dados dos conflitos do Afeganistão e Iraque e revelar a exploração que os Estados Unidos fazem do terceiro mundo quando decidiu vazar milhares de correspondências diplomáticas.

Lind também vai abrir a jurisprudência sobre se o vazamento de dados a uma organização como o Wikileaks, que publicou todo o conteúdo fornecido por Manning sem edição e acessível a qualquer um, é equivalente a dar essa informação a veículos de comunicação tradicionais como o "New York Times" ou o "Washington Post", em que a acusação de "ajuda ao inimigo" não se sustentaria.

Manning aceitou se declarar culpado de metade das acusações que é acusado, os menos graves e com penas máximas de 20 anos, e a defesa tentou três vezes, sem sucesso, que fosse retirada a queixa de "ajuda ao inimigo".

Veja também

Washington - O veredicto do soldado americano Bradley Manning, acusado de vazar milhares de documentos confidenciais ao Wikileaks , vai ser divulgado amanhã à tarde pela juíza da corte marcial na base militar de Fort Meade, próxima à cidade de Baltimore, nos Estados Unidos

A coronel Denise Lind delibera sobre o caso desde sexta-feira, depois de concluídas as alegações finais da defesa e da acusação após sete semanas de audiência. A juíza deverá decidir se Manning é culpado de espionagem e ajuda ao inimigo, assim como de outras 20 acusações.

A acusação de "ajuda ao inimigo" pode ser punida com prisão perpétua. Manning, que admitiu ter vazado grandes quantidades de documentos confidenciais para o Wikileaks, foi detido em 2010, quando ainda prestava serviço no Iraque, e passou mais de 1.100 dias em prisão preventiva antes do início do julgamento, em junho.

A responsabilidade de Lind, militar de 53 anos, é interpretar um caso que pode estabelecer os fundamentos sobre o que pode ser considerado "ajuda ao inimigo" ou se aproximar mais do governo americano na tentativa de perseguir judicialmente o Wikileaks e seu fundador, Julian Assange, apresentado no tribunal como um cúmplice.

A defesa alegou que a intenção de Manning era fazer o mundo conhecer as injustiças da guerra a partir da divulgação de dados dos conflitos do Afeganistão e Iraque e revelar a exploração que os Estados Unidos fazem do terceiro mundo quando decidiu vazar milhares de correspondências diplomáticas.

Lind também vai abrir a jurisprudência sobre se o vazamento de dados a uma organização como o Wikileaks, que publicou todo o conteúdo fornecido por Manning sem edição e acessível a qualquer um, é equivalente a dar essa informação a veículos de comunicação tradicionais como o "New York Times" ou o "Washington Post", em que a acusação de "ajuda ao inimigo" não se sustentaria.

Manning aceitou se declarar culpado de metade das acusações que é acusado, os menos graves e com penas máximas de 20 anos, e a defesa tentou três vezes, sem sucesso, que fosse retirada a queixa de "ajuda ao inimigo".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)JustiçaPaíses ricosWikiLeaks

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame