Venizelos renuncia a formar Governo na Grécia após fracasso de negociações
Líder do Pasok devolveu mandato após fracassar na tentativa de fechar aliança
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2012 às 09h24.
Atenas - O líder do social-democrata Pasok, Evangelos Venizelos, devolveu neste sábado o mandato para tentar formar um Governo que lhe foi entregue na quinta-feira, constatando um novo fracasso nas negociações entre partidos para fechar uma aliança que evite a realização de novas eleições.
'Vim devolver o mandato para formar o Governo', comunicou Venizelos ao presidente do país, Karolos Papoulias, a quem pediu que centre seus esforços em conseguir que o partido esquerdista Syriza, segunda força mais votada no domingo, participe de um Executivo de coalizão.
Venizelos, também ex-ministro de Finanças, explicou a Papoulias que tinha alcançado o acordo com os conservadores da Nova Democracia e o partido de centro-esquerda Dimar para participar de um Gabinete que manteria o país na Eurozona e renegociaria os compromissos de austeridade estipulados com a União Europeia.
'Apenas Syriza não respondeu de maneira afirmativa e proponho que centre seus esforços nisso', pediu o líder social-democrata ao chefe do Estado.
Papoulias replicou que os avanços conseguidos por Venizelos são otimistas, mas reconheceu que há muito a fazer para conseguir um acordo de Governo.
Agora, o presidente convocará todas as formações para sondar a possibilidade de formar um Executivo de união nacional que evite a convocação de eleições no endividado país.
O principal empecilho até o momento para formar um Governo foi a rejeição da Syriza a se aliar com a Nova Democracia e o Pasok, os únicos partidos que apoiaram o acordo com a UE que obriga a Grécia a duras políticas de economia em troca de ajuda financeira.
A expectativa é de que até segunda-feira Papoulias se reúna com os dirigentes das sete forças que obtiveram representação parlamentar nas eleições de domingo, embora ainda não esteja claro se os contatos serão individuais ou em grupo.
Nesse sentido, um representante da Dimar explicou neste sábado ao canal 'NET' que, segundo seus dados, antes de convocar uma reunião, o presidente entrará em contato com todos os líderes políticos por telefone. EFE
Atenas - O líder do social-democrata Pasok, Evangelos Venizelos, devolveu neste sábado o mandato para tentar formar um Governo que lhe foi entregue na quinta-feira, constatando um novo fracasso nas negociações entre partidos para fechar uma aliança que evite a realização de novas eleições.
'Vim devolver o mandato para formar o Governo', comunicou Venizelos ao presidente do país, Karolos Papoulias, a quem pediu que centre seus esforços em conseguir que o partido esquerdista Syriza, segunda força mais votada no domingo, participe de um Executivo de coalizão.
Venizelos, também ex-ministro de Finanças, explicou a Papoulias que tinha alcançado o acordo com os conservadores da Nova Democracia e o partido de centro-esquerda Dimar para participar de um Gabinete que manteria o país na Eurozona e renegociaria os compromissos de austeridade estipulados com a União Europeia.
'Apenas Syriza não respondeu de maneira afirmativa e proponho que centre seus esforços nisso', pediu o líder social-democrata ao chefe do Estado.
Papoulias replicou que os avanços conseguidos por Venizelos são otimistas, mas reconheceu que há muito a fazer para conseguir um acordo de Governo.
Agora, o presidente convocará todas as formações para sondar a possibilidade de formar um Executivo de união nacional que evite a convocação de eleições no endividado país.
O principal empecilho até o momento para formar um Governo foi a rejeição da Syriza a se aliar com a Nova Democracia e o Pasok, os únicos partidos que apoiaram o acordo com a UE que obriga a Grécia a duras políticas de economia em troca de ajuda financeira.
A expectativa é de que até segunda-feira Papoulias se reúna com os dirigentes das sete forças que obtiveram representação parlamentar nas eleições de domingo, embora ainda não esteja claro se os contatos serão individuais ou em grupo.
Nesse sentido, um representante da Dimar explicou neste sábado ao canal 'NET' que, segundo seus dados, antes de convocar uma reunião, o presidente entrará em contato com todos os líderes políticos por telefone. EFE