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Venezuela vai criar Conselho Nacional de Direitos Humanos

A informação foi divulgada hoje (27) pelo vice-presidente do país, Jorge Arreaza

Manifestação contra governo de Nicolás Maduro: protestos são marcados por atos de violência e vandalismo, como incêndios, construção de barricadas e confrontos com a polícia (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 18h44.

Bogotá - O governo venezuelano criará o Conselho Nacional de Direitos Humanos para receber denúncias e investigar suspeitas de violação de direitos humanos.

A informação foi divulgada hoje (27) pelo vice-presidente do país, Jorge Arreaza. Ele disse que "todas as instituições ligadas ao tema de direitos humanos e representações de organizações não governamentais poderão fazer parte do órgão".

Há um mês o governo promove conferências de paz para tentar solucionar a crise desatada por protestos diários da sociedade civil e que deixou 34 mortos até agora. Para negociar, a oposição exige a libertação de políticos e estudantes.

Os protestos são marcados por atos de violência e vandalismo, como incêndios, construção de barricadas e confrontos com a polícia.

Os manifestantes reclamam de abusos cometidos pela Guarda Nacional na repressão aos protestos, mas o governo diz que só está reprimindo as manifestações violentas e o vandalismo de grupos de extrema direita.

O governo da Venezuela espera um pronunciamento da comissão de chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), com avaliação e possíveis recomendações sobre a crise do país.

Os chanceleres estiveram em Caracas para fazer um levantamento dos conflitos e a ação do governo.

Ministros e vice-ministros do governo Nicolás Maduro disseram hoje, em diferentes entrevistas, que a comissão saiu do país com uma imagem positiva do que o governo está fazendo para solucionar os conflitos. Além disso, ministros anunciaram que o presidente Maduro irá acatar todas as sugestões da Unasul.

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Bogotá - O governo venezuelano criará o Conselho Nacional de Direitos Humanos para receber denúncias e investigar suspeitas de violação de direitos humanos.

A informação foi divulgada hoje (27) pelo vice-presidente do país, Jorge Arreaza. Ele disse que "todas as instituições ligadas ao tema de direitos humanos e representações de organizações não governamentais poderão fazer parte do órgão".

Há um mês o governo promove conferências de paz para tentar solucionar a crise desatada por protestos diários da sociedade civil e que deixou 34 mortos até agora. Para negociar, a oposição exige a libertação de políticos e estudantes.

Os protestos são marcados por atos de violência e vandalismo, como incêndios, construção de barricadas e confrontos com a polícia.

Os manifestantes reclamam de abusos cometidos pela Guarda Nacional na repressão aos protestos, mas o governo diz que só está reprimindo as manifestações violentas e o vandalismo de grupos de extrema direita.

O governo da Venezuela espera um pronunciamento da comissão de chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), com avaliação e possíveis recomendações sobre a crise do país.

Os chanceleres estiveram em Caracas para fazer um levantamento dos conflitos e a ação do governo.

Ministros e vice-ministros do governo Nicolás Maduro disseram hoje, em diferentes entrevistas, que a comissão saiu do país com uma imagem positiva do que o governo está fazendo para solucionar os conflitos. Além disso, ministros anunciaram que o presidente Maduro irá acatar todas as sugestões da Unasul.

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