Venezuela pede investigação por compra de votos da oposição
Nas eleições de 6 de dezembro, a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve uma maioria de dois terços com um total de 112 dos 167 legisladores
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h27.
O governo venezuelano pediu às autoridades, nesta quarta-feira, que investiguem uma suspeita de compra de votos, que teria favorecido a oposição no estado do Amazonas (sul), levantando a possibilidade de contestar os resultados dos comícios legislativos nessa região.
"Nós, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), solicitamos imediatamente que a Promotoria Geral da República assuma o assunto (...) pela violação das leis eleitorais, pela tentativa de ferir o sistema eleitoral venezuelano e pela agressão contra a intenção de voto", disse em uma coletiva de imprensa o diretor do PSUV, Jorge Rodríguez.
Nas eleições de 6 de dezembro, a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve uma maioria de dois terços com um total de 112 dos 167 legisladores.
Com uma cadeira a menos, a oposição veria diminuída sua maioria para três quintos e a capacidade para legislar.
Rodríguez afirmou que os partidos da MUD "sujaram o evento eleitoral no Amazonas", estado fronteiriço com Brasil e Colômbia e um dos três em que habita a maioria dos grupos indígenas da Venezuela.
Alguns postos de votação dessa região estão localizados em zonas de difícil acesso e apresentam problemas de comunicação.
De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o estado está entre os mais lentos na transmissão de dados para a apuração.
O governo venezuelano pediu às autoridades, nesta quarta-feira, que investiguem uma suspeita de compra de votos, que teria favorecido a oposição no estado do Amazonas (sul), levantando a possibilidade de contestar os resultados dos comícios legislativos nessa região.
"Nós, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), solicitamos imediatamente que a Promotoria Geral da República assuma o assunto (...) pela violação das leis eleitorais, pela tentativa de ferir o sistema eleitoral venezuelano e pela agressão contra a intenção de voto", disse em uma coletiva de imprensa o diretor do PSUV, Jorge Rodríguez.
Nas eleições de 6 de dezembro, a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve uma maioria de dois terços com um total de 112 dos 167 legisladores.
Com uma cadeira a menos, a oposição veria diminuída sua maioria para três quintos e a capacidade para legislar.
Rodríguez afirmou que os partidos da MUD "sujaram o evento eleitoral no Amazonas", estado fronteiriço com Brasil e Colômbia e um dos três em que habita a maioria dos grupos indígenas da Venezuela.
Alguns postos de votação dessa região estão localizados em zonas de difícil acesso e apresentam problemas de comunicação.
De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o estado está entre os mais lentos na transmissão de dados para a apuração.