Exame Logo

Venezuela pagará US$ 600 milhões a cimenteira por expropriação

Governo cocnordou em pagar o valor para Cemex e encerrar a disputa; nacionalização aconteceu em 2008

Funcionários da Cemex reúnem-se em frente a embaixada mexicana em Caracas (Miguel Gutierrez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 17h20.

Caracas - O governo venezuelano concordou em pagar à cimenteira mexicana Cemex 600 milhões de dólares por tê-la nacionalizado em 2008, um convênio que deixou sem efeito uma arbitragem feita pela empresa diante do Banco Mundial, informou nesta quinta-feira o ministro das Indústrias, Ricardo Menéndez.

O acordo cancela "75,7% das ações da filial venezuelana da empresa mexicana, por um valor de 600 milhões de dólares, com os quais as partes encerram um longo processo de negociação que deixa sem efeito qualquer processo de arbitragem internacional", afirmou Menéndez, citado pela agência estatal de notícias AVN.

Segundo a autoridade, a Venezuela comprometeu-se na quarta-feira a pagar à empresa 240 milhões de dólares nos "próximos dias" e "posteriormente, ao longo de quatro anos, serão pagos 90 milhões correspondentes a cada parte".

Em abril de 2008, o Executivo venezuelano ordenou a nacionalização das fábricas de cimento e em agosto daquele ano anunciou a expropriação da filial mexicana Cemex, responsável por 50% da produção local de cimento e a terceira cimenteira do mundo.

Desde então, as partes mantinham um litígio no Centro Internacional de Resolução de Diferenças Relativas a Investimentos (Ciadi), do Banco Mundial.

O representante da Cemex na Venezuela, Jaime Elisondo, comemorou o acordo amistoso que era negociado desde o início deste ano.

"Estamos convencidos de que o acordo foi positivo para todos. Nesta oportunidade potencializamos a relação com a Venezuela, e isso nos icentiva a desenvolver diferentes iniciativas e melhoras na área de infraestrutura, moradia e setor viário", disse Elisondo.

Segundo o Ministério das Indústrias, a estatização da indústria cimenteira fortaleceu o desenvolvimento de vários planos de infraestrutura e de moradia. Nos próximos seis anos, o governo espera cobrir um déficit de 2 milhões de casas.

O presidente Hugo Chávez nacionalizou desde 2007 vários setores estratégicos da economia, como eletricidade, telecomunicações, siderurgia e indústria cimenteira.

Veja também

Caracas - O governo venezuelano concordou em pagar à cimenteira mexicana Cemex 600 milhões de dólares por tê-la nacionalizado em 2008, um convênio que deixou sem efeito uma arbitragem feita pela empresa diante do Banco Mundial, informou nesta quinta-feira o ministro das Indústrias, Ricardo Menéndez.

O acordo cancela "75,7% das ações da filial venezuelana da empresa mexicana, por um valor de 600 milhões de dólares, com os quais as partes encerram um longo processo de negociação que deixa sem efeito qualquer processo de arbitragem internacional", afirmou Menéndez, citado pela agência estatal de notícias AVN.

Segundo a autoridade, a Venezuela comprometeu-se na quarta-feira a pagar à empresa 240 milhões de dólares nos "próximos dias" e "posteriormente, ao longo de quatro anos, serão pagos 90 milhões correspondentes a cada parte".

Em abril de 2008, o Executivo venezuelano ordenou a nacionalização das fábricas de cimento e em agosto daquele ano anunciou a expropriação da filial mexicana Cemex, responsável por 50% da produção local de cimento e a terceira cimenteira do mundo.

Desde então, as partes mantinham um litígio no Centro Internacional de Resolução de Diferenças Relativas a Investimentos (Ciadi), do Banco Mundial.

O representante da Cemex na Venezuela, Jaime Elisondo, comemorou o acordo amistoso que era negociado desde o início deste ano.

"Estamos convencidos de que o acordo foi positivo para todos. Nesta oportunidade potencializamos a relação com a Venezuela, e isso nos icentiva a desenvolver diferentes iniciativas e melhoras na área de infraestrutura, moradia e setor viário", disse Elisondo.

Segundo o Ministério das Indústrias, a estatização da indústria cimenteira fortaleceu o desenvolvimento de vários planos de infraestrutura e de moradia. Nos próximos seis anos, o governo espera cobrir um déficit de 2 milhões de casas.

O presidente Hugo Chávez nacionalizou desde 2007 vários setores estratégicos da economia, como eletricidade, telecomunicações, siderurgia e indústria cimenteira.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaConstrução civilEstatizaçãoIndústriaIndústrias em geralVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame