Venezuela mobiliza militares em meio a tensões no país
Maduro ordenou à FANB que mobilize a artilharia para uma agressão externa, em meio a um aumento dos conflitos sociais e das tentativas da oposição de derrubá-lo
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 10h10.
Mais de meio milhão de militares e milicianos venezuelanos iniciarão nesta sexta-feira dois dias de exercícios de defesa, sob um estado de exceção e em meio a esforços internacionais para abrir um diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição .
Maduro ordenou à Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que mobilize a artilharia para se preparar para uma agressão externa, em meio a um aumento dos conflitos sociais e das tentativas da oposição de tirá-lo do poder através de um referendo revogatório.
"Este referendo é para gerar as condições para esquentar as ruas e justificar um golpe de Estado ou uma intervenção estrangeira, para isso estão tentando ativá-lo, com muito pouco apoio", afirmou Maduro na noite de quinta-feira, em um ato de seu partido socialista.
O presidente chavista sustenta que os Estados Unidos estão planejando uma intervenção na Venezuela, a pedido da "direita fascista venezuelana" após "o golpe de Estado do Brasil" contra Dilma Rousseff .
Os militares venezuelanos farão manobras como as que realizaram depois que o presidente Barack Obama declarou em março de 2015 a Venezuela como uma "ameaça" à segurança dos Estados Unidos.
No entanto, desta vez Maduro decidiu que, aos mais de 160.000 efetivos das FANB, se somem centenas de milhares de reservistas e milicianos, o que as torna "sem precedentes", segundo o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López.
"Este exercício não é para provocar nenhum alarme no país", afirmou Padrino ao justificá-lo, afirmando que a Venezuela "está ameaçada" por fatores internos e externos que pretendem "quebrantar a revolução".
"Fazer estas mobilizações com a desculpa das ameaças externas é uma boa maneira de demonstrar que está" a postos e criar "temor nas pessoas", declarou à AFP o cientista político Benigno Alarcón.
Depois de ter declarado há uma semana um estado de exceção, Maduro afirmou que não hesitará em decretar a "comoção interna" - que implicaria em restrições a liberdades civis - se ocorrerem atos "golpistas violentos".
Mais de meio milhão de militares e milicianos venezuelanos iniciarão nesta sexta-feira dois dias de exercícios de defesa, sob um estado de exceção e em meio a esforços internacionais para abrir um diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição .
Maduro ordenou à Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que mobilize a artilharia para se preparar para uma agressão externa, em meio a um aumento dos conflitos sociais e das tentativas da oposição de tirá-lo do poder através de um referendo revogatório.
"Este referendo é para gerar as condições para esquentar as ruas e justificar um golpe de Estado ou uma intervenção estrangeira, para isso estão tentando ativá-lo, com muito pouco apoio", afirmou Maduro na noite de quinta-feira, em um ato de seu partido socialista.
O presidente chavista sustenta que os Estados Unidos estão planejando uma intervenção na Venezuela, a pedido da "direita fascista venezuelana" após "o golpe de Estado do Brasil" contra Dilma Rousseff .
Os militares venezuelanos farão manobras como as que realizaram depois que o presidente Barack Obama declarou em março de 2015 a Venezuela como uma "ameaça" à segurança dos Estados Unidos.
No entanto, desta vez Maduro decidiu que, aos mais de 160.000 efetivos das FANB, se somem centenas de milhares de reservistas e milicianos, o que as torna "sem precedentes", segundo o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López.
"Este exercício não é para provocar nenhum alarme no país", afirmou Padrino ao justificá-lo, afirmando que a Venezuela "está ameaçada" por fatores internos e externos que pretendem "quebrantar a revolução".
"Fazer estas mobilizações com a desculpa das ameaças externas é uma boa maneira de demonstrar que está" a postos e criar "temor nas pessoas", declarou à AFP o cientista político Benigno Alarcón.
Depois de ter declarado há uma semana um estado de exceção, Maduro afirmou que não hesitará em decretar a "comoção interna" - que implicaria em restrições a liberdades civis - se ocorrerem atos "golpistas violentos".