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Venezuela felicita Trump e espera "novos paradigmas"

A nota ressaltou que esses "novos paradigmas" devem estar "baseados no respeito à não-intervenção nos assuntos internos"

Maduro: Venezuela e Estados Unidos mantêm uma tensa relação durante a última década por acusações de conspiração e ingerência realizadas de Caracas (Carlos Garcia Rawlins/REUTERS)
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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 18h42.

Caracas - O governo da Venezuela felicitou nesta quarta-feira o recém eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , e declarou que espera que nesta nova etapa "se possam estabelecer novos paradigmas" com a América Latina baseados, entre outras coisas, no respeito à não-intervenção nos assuntos internos.

A Venezuela "anseia que nesta nova etapa, que começa para esta nação americana, se possam estabelecer novos paradigmas com nossa região baseados no reconhecimento das identidades culturais, sociais e históricas de nossos países", afirmou a chancelaria em comunicado no qual cumprimenta os Estados Unidos pela realização das eleições.

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Além disso, a nota ressaltou que esses "novos paradigmas" devem estar "baseados no respeito à não-intervenção nos assuntos internos, ao direito ao desenvolvimento e à paz".

O comunicado "faz votos para que se possa avançar em um futuro onde impere o respeito aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, que consagra a igualdade soberana dos Estados e a autodeterminação dos povos, entre outros, mediante relações políticas e diplomáticas bilaterais respeitosas".

O governo de Nicolás Maduro espera que, nesta nova etapa, os EUA "saibam enfrentar os desafios econômicos, sociais e políticos que tem a humanidade e nos quais sua atuação é importante para a paz e a estabilidade mundial".

Venezuela e Estados Unidos mantêm uma tensa relação durante a última década por acusações de conspiração e ingerência realizadas de Caracas e por assinalamentos de totalitarismo e corrupção por parte de Washington.

Na atualidade, os Estados Unidos mantêm vigente um decreto no qual considera a Venezuela uma "ameaça incomum" para sua segurança nacional, um dos pontos mais críticos na polêmica entre os países.

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