Venezuela fará revisão integral de relações com os EUA
Presidente Barack Obama decidiu renovar por um ano decreto que afirma que a Venezuela está em situação de "emergência nacional"
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2016 às 17h05.
Caracas - O governo da Venezuela fará uma "revisão integral" de suas relações com os Estados Unidos depois que o presidente Barack Obama decidiu renovar por um ano o decreto no qual declara "emergência nacional" sobre o país caribenho.
"O governo venezuelano decidiu, em consequência, submeter à revisão integral as relações com os Estados Unidos da América do Norte", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, em entrevista coletiva na qual afirmou que os EUA "desatenderam" os apelos "do mundo" para revogar este decreto.
A ordem de renovação do decreto foi emitida ontem por Obama devido a que "a situação não melhorou" na Venezuela e seu governo "continua enfraquecendo as garantias dos direitos humanos".
Rodríguez indicou que na manhã de hoje seu escritório se comunicou com o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ) e com a presidência temporária da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) "que ratificaram sua posição de solidariedade com a Venezuela".
Além disso, a Venezuela anunciou que denunciará perante a comunidade internacional que esta "agressão" incita os setores "antidemocráticos e violentos da oposição venezuelana" para "atentar" contra a institucionalidade do país "e suas autoridades legitimas e constitucionais".
O comunicado da chancelaria lido por Rodríguez ratifica que o governo "repudia energicamente a renovação da ordem executiva dada pelo presidente dos Estados Unidos (...) que de forma inexplicável insiste em declarar a Venezuela como uma ameaça incomum e extraordinária à comunidade nacional e à política externa dos EUA".
Obama renovou ontem o decreto que emitiu em março do ano passado, uma ordem executiva que também ampliou as sanções a certos funcionários do Executivo venezuelano.
Para a prorrogação da ordem, o presidente americano argumentou ontem que a Venezuela segue sofrendo "a perseguição dos opositores políticos, a restrição da liberdade de imprensa, o uso da violência e violações aos direitos humanos".
Caracas - O governo da Venezuela fará uma "revisão integral" de suas relações com os Estados Unidos depois que o presidente Barack Obama decidiu renovar por um ano o decreto no qual declara "emergência nacional" sobre o país caribenho.
"O governo venezuelano decidiu, em consequência, submeter à revisão integral as relações com os Estados Unidos da América do Norte", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, em entrevista coletiva na qual afirmou que os EUA "desatenderam" os apelos "do mundo" para revogar este decreto.
A ordem de renovação do decreto foi emitida ontem por Obama devido a que "a situação não melhorou" na Venezuela e seu governo "continua enfraquecendo as garantias dos direitos humanos".
Rodríguez indicou que na manhã de hoje seu escritório se comunicou com o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ) e com a presidência temporária da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) "que ratificaram sua posição de solidariedade com a Venezuela".
Além disso, a Venezuela anunciou que denunciará perante a comunidade internacional que esta "agressão" incita os setores "antidemocráticos e violentos da oposição venezuelana" para "atentar" contra a institucionalidade do país "e suas autoridades legitimas e constitucionais".
O comunicado da chancelaria lido por Rodríguez ratifica que o governo "repudia energicamente a renovação da ordem executiva dada pelo presidente dos Estados Unidos (...) que de forma inexplicável insiste em declarar a Venezuela como uma ameaça incomum e extraordinária à comunidade nacional e à política externa dos EUA".
Obama renovou ontem o decreto que emitiu em março do ano passado, uma ordem executiva que também ampliou as sanções a certos funcionários do Executivo venezuelano.
Para a prorrogação da ordem, o presidente americano argumentou ontem que a Venezuela segue sofrendo "a perseguição dos opositores políticos, a restrição da liberdade de imprensa, o uso da violência e violações aos direitos humanos".