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Venezuela e Colômbia reabrirão fronteira de maneira progressiva

Presidente venezuelano ordenou a interdição da fronteira por 72 horas no dia 13 de dezembro, mas dias depois prorrogou a medida

Nicolás Maduro: presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e Maduro conversaram por telefone sobre a reabertura das fronteiras (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 10h02.

Caracas - Os presidentes da Venezuela e da Colômbia concordaram em reabrir a fronteira conjunta "de maneira progressiva" depois de Caracas decidir pelo fechamento como parte de uma medida para frear o fluxo de notas de 100 bolívares, a de maior valor e ainda vigente mesmo após o anúncio de seu banimento.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, determinou o fechamento temporário depois de ter tirado de circulação a nota de 100 bolívares, gesto com o qual pretendeu debilitar o que chamou de "máfias cambiais", mas a medida gerou uma crise de falta de dinheiro no país que levou a distúrbios e saques.

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Maduro ordenou a interdição da fronteira por 72 horas no dia 13 de dezembro, mas dias depois prorrogou a medida.

"(Os) presidentes instruíram seus ministros da Defesa a coordenarem ações imediatas para uma normalização da fronteira", escreveu na noite de segunda-feira o ministro da Comunicação venezuelano, Ernesto Villegas, em sua conta de Twitter.

O ministro explicou que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e Maduro conversaram por telefone, depois de precisar que a divisa será aberta "no nível que já existia com estrita vigilância e segurança".

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, informou que a partir das primeiras horas desta terça-feira se permitiria inicialmente a travessia de pedestres.

"Conversei com o doutor Luis Carlos Villegas, ministro da Defesa colombiano, para aumentar a coordenação operacional contra as máfias", escreveu na madrugada desta terça-feira o ministro em sua conta no Twitter.

Maduro denunciou que grupos vinculados a casas de câmbio que operam em cidades fronteiriças do lado colombiano retiram notas da Venezuela --em especial as de 100 bolívares-- para realizar operações cambiais e outros negócios, o que vêm debilitando a moeda venezuelana frente ao dólar.

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