Venezuela diz que pedirá indenização à Colômbia
Caracas afirma que, entre janeiro e julho, entraram na Venezuela 121.834 colombianos
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 12h37.
Caracas - A Venezuela recorrerá a instâncias internacionais para solicitar uma indenização pela entrada massiva de colombianos no país.
O anúncio da medida é feito no momento em que a Colômbia realiza uma ofensiva para levar a diferentes organismos denúncias sobre supostas violações aos direitos humanos cometidas por Caracas contra cidadãos colombianos, o que gera uma crise diplomática e fronteiriça entre os dois países.
O governo venezuelano solicitará uma indenização, disse na noite de quinta-feira a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, em sua conta no Twitter. Segundo ela, muitos colombianos fugiram da violência em sua terra natal.
Caracas afirma que, entre janeiro e julho, entraram na Venezuela 121.834 colombianos. O governo venezuelano diz que entre eles há paramilitares e contrabandistas e os culpa pela piora na insegurança e pela escassez de produtos básicos.
A entrada massiva de colombianos na Venezuela foi discutida pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, durante uma reunião na quinta-feira em Pequim. Na reunião, Maduro pediu ajuda e assessoria de Ban para resolver a situação.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, aventou a possibilidade de se reunir com Maduro, mas disse que é preciso antes disso se estabelecer uma corredor humanitário e "não maltratar" os colombianos deportados.
Pouco depois, Jorge Arreaza, vice-presidente venezuelano, anunciou a abertura de um corredor humanitário para estudantes. Nesta sexta-feira, alunos que vivem na Venezuela e estudam na Colômbia cruzaram a fronteira por esse corredor, segundo a ministra de Educação da Colômbia, Gina Parody.
Os estudantes foram recebidos pelo prefeito da cidade colombiana de Cúcuta. Durante o dia, a previsão era de que 1.500 estudantes cruzassem a fronteira.
Santos anunciou nesta semana que irá a vários organismos multilaterais reclamar da ação de Caracas na crise. Segundo Bogotá, mais de 1.300 colombianos foram deportados por ordem do governo venezuelano. A ONU diz que cerca de 10 mil deixaram voluntariamente a Venezuela, por temerem represálias.
A crise começou após o governo da Venezuela fechar passagens na fronteira, em Táchira, após um ataque sofrido por três militares e um motorista civil, enquanto combatiam o contrabando na fronteira.
Caracas atribuiu o ataque a paramilitares colombianos que operam na região. No fim do mês passado, os governos convocaram para consulta seus respectivos embaixadores.
Caracas - A Venezuela recorrerá a instâncias internacionais para solicitar uma indenização pela entrada massiva de colombianos no país.
O anúncio da medida é feito no momento em que a Colômbia realiza uma ofensiva para levar a diferentes organismos denúncias sobre supostas violações aos direitos humanos cometidas por Caracas contra cidadãos colombianos, o que gera uma crise diplomática e fronteiriça entre os dois países.
O governo venezuelano solicitará uma indenização, disse na noite de quinta-feira a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, em sua conta no Twitter. Segundo ela, muitos colombianos fugiram da violência em sua terra natal.
Caracas afirma que, entre janeiro e julho, entraram na Venezuela 121.834 colombianos. O governo venezuelano diz que entre eles há paramilitares e contrabandistas e os culpa pela piora na insegurança e pela escassez de produtos básicos.
A entrada massiva de colombianos na Venezuela foi discutida pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, durante uma reunião na quinta-feira em Pequim. Na reunião, Maduro pediu ajuda e assessoria de Ban para resolver a situação.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, aventou a possibilidade de se reunir com Maduro, mas disse que é preciso antes disso se estabelecer uma corredor humanitário e "não maltratar" os colombianos deportados.
Pouco depois, Jorge Arreaza, vice-presidente venezuelano, anunciou a abertura de um corredor humanitário para estudantes. Nesta sexta-feira, alunos que vivem na Venezuela e estudam na Colômbia cruzaram a fronteira por esse corredor, segundo a ministra de Educação da Colômbia, Gina Parody.
Os estudantes foram recebidos pelo prefeito da cidade colombiana de Cúcuta. Durante o dia, a previsão era de que 1.500 estudantes cruzassem a fronteira.
Santos anunciou nesta semana que irá a vários organismos multilaterais reclamar da ação de Caracas na crise. Segundo Bogotá, mais de 1.300 colombianos foram deportados por ordem do governo venezuelano. A ONU diz que cerca de 10 mil deixaram voluntariamente a Venezuela, por temerem represálias.
A crise começou após o governo da Venezuela fechar passagens na fronteira, em Táchira, após um ataque sofrido por três militares e um motorista civil, enquanto combatiam o contrabando na fronteira.
Caracas atribuiu o ataque a paramilitares colombianos que operam na região. No fim do mês passado, os governos convocaram para consulta seus respectivos embaixadores.