Venezuela denunciará interferência dos EUA em crise política
Denúncia será apresentada na ONU, OEA, Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2014 às 15h22.
A Venezuela denunciará na ONU e OEA, assim como nos organismos regionais Unsaul e Celac, a "ingerência" dos Estados Unidos e suas "ameaças" de sanções ante a crise política no país, afirmou o chanceler Elías Jaua.
"O presidente Nicolás Maduro me deu instruções: vamos fazer uma denúncia formal nas Nações Unidas pela violação da carta das Nações Unidas", disse Jaua em uma entrevista ao canal Televen.
Desde fevereiro, a Venezuela é cenário de protestos contra o governo, que deixaram 42 mortos e 800 feridos.
Há um mês o governo e a oposição iniciaram um diálogo de pacificação, que foi suspenso após divergências entre as duas partes.
O chanceler explicou que a denúncia será apresentada na Organização dos Estados Americanos (OEA), na Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que participa como testemunha de boa-fé nos diálogos de paz com os ministros do Brasil, Colômbia e Equador.
Jaua indicou que durante a reunião de chanceleres da Unasul, na próxima semana no Equador, apresentará formalmente "todo um expediente das declarações de ingerência dos porta-vozes (dos EUA), começando pelo presidente (Barack) Obama, o secretário (de Estado John) Kerry e outros porta-vozes nos assuntos internos da Venezuela".
Também serão incluídas "as ameaças permanentes de aplicar sanções" a Venezuela.
"Já basta que o governo dos Estados Unidos assuma uma competência que corresponde aos organismos multilaterais", criticou o chanceler.
Nas últimas semanas, o governo dos Estados Unidos deixou aberta a possibilidade de sanções contra funcionários do governo venezuelano envolvidos em abusos contra manifestantes, no caso de interrupção do diálogo entre o governo e o setor moderado da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD).
As manifestações contra a elevada inflação - 60% ao ano -, a escassez de alimentos e a violência criminal provocaram 42 mortes.
A Venezuela denunciará na ONU e OEA, assim como nos organismos regionais Unsaul e Celac, a "ingerência" dos Estados Unidos e suas "ameaças" de sanções ante a crise política no país, afirmou o chanceler Elías Jaua.
"O presidente Nicolás Maduro me deu instruções: vamos fazer uma denúncia formal nas Nações Unidas pela violação da carta das Nações Unidas", disse Jaua em uma entrevista ao canal Televen.
Desde fevereiro, a Venezuela é cenário de protestos contra o governo, que deixaram 42 mortos e 800 feridos.
Há um mês o governo e a oposição iniciaram um diálogo de pacificação, que foi suspenso após divergências entre as duas partes.
O chanceler explicou que a denúncia será apresentada na Organização dos Estados Americanos (OEA), na Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que participa como testemunha de boa-fé nos diálogos de paz com os ministros do Brasil, Colômbia e Equador.
Jaua indicou que durante a reunião de chanceleres da Unasul, na próxima semana no Equador, apresentará formalmente "todo um expediente das declarações de ingerência dos porta-vozes (dos EUA), começando pelo presidente (Barack) Obama, o secretário (de Estado John) Kerry e outros porta-vozes nos assuntos internos da Venezuela".
Também serão incluídas "as ameaças permanentes de aplicar sanções" a Venezuela.
"Já basta que o governo dos Estados Unidos assuma uma competência que corresponde aos organismos multilaterais", criticou o chanceler.
Nas últimas semanas, o governo dos Estados Unidos deixou aberta a possibilidade de sanções contra funcionários do governo venezuelano envolvidos em abusos contra manifestantes, no caso de interrupção do diálogo entre o governo e o setor moderado da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD).
As manifestações contra a elevada inflação - 60% ao ano -, a escassez de alimentos e a violência criminal provocaram 42 mortes.