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Venezuela critica Obama e vê "obsessão intervencionista"

O governo da Venezuela manifestou sua rejeição às declarações do presidente dos Estados Unidos

Nicolas Maduro: "é inaceitável a obsessão intervencionista do governo americano", disse ministério venezuelano (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 18h18.

Caracas - O governo da Venezuela manifestou nesta quinta-feira sua rejeição às declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , em favor do diálogo com a oposição e a solicitação do referendo revogatório que esta promove contra o presidente do país sul-americano, Nicolás Maduro.

"É inaceitável a obsessão intervencionista do governo americano, que além de considerar a Venezuela uma ameaça à segurança e à política externa dos EUA, pretende instruir a República Bolivariana da Venezuela sobre elementos essenciais de sua vida institucional", disse o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado.

O posicionamento do governo chavista refuta declarações dadas ontem por Obama, na Cúpula de Líderes da América do Norte realizada em Ottawa, no Canadá, na qual cobrou que as instituições venezuelanas libertem "os presos políticos" e respeitem o referendo revogatório.

O governo de Maduro afirmou que lhe soa "completamente contraditório e ilógico que se cobre o governo venezuelano a desrespeitar o estado de direito com o único fim de satisfazer interesses antidemocráticos da oposição venezuelana".

Caracas afirmou que as declarações de Obama são abusivas porque os políticos que estão presos "cometeram crimes comuns e violência extrema desestabilizadora".

A Chancelaria venezuelana denunciou também no comunicado a suposta infiltração de agentes americanos na política do país.

"A política nacional foi infiltrada por agentes a serviço de centros de poder nos EUA, educados, formados e equipados para a desestabilização política, econômica e social da Venezuela, afetando o direito à paz e ao desenvolvimento do povo venezuelano", alegou.

Estes supostos agentes cometeram "crimes de toda natureza" destinados a derrubar o governo de Nicolás Maduro, ainda de acordo com o texto oficial.

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"É inaceitável a obsessão intervencionista do governo americano, que além de considerar a Venezuela uma ameaça à segurança e à política externa dos EUA, pretende instruir a República Bolivariana da Venezuela sobre elementos essenciais de sua vida institucional", disse o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado.

O posicionamento do governo chavista refuta declarações dadas ontem por Obama, na Cúpula de Líderes da América do Norte realizada em Ottawa, no Canadá, na qual cobrou que as instituições venezuelanas libertem "os presos políticos" e respeitem o referendo revogatório.

O governo de Maduro afirmou que lhe soa "completamente contraditório e ilógico que se cobre o governo venezuelano a desrespeitar o estado de direito com o único fim de satisfazer interesses antidemocráticos da oposição venezuelana".

Caracas afirmou que as declarações de Obama são abusivas porque os políticos que estão presos "cometeram crimes comuns e violência extrema desestabilizadora".

A Chancelaria venezuelana denunciou também no comunicado a suposta infiltração de agentes americanos na política do país.

"A política nacional foi infiltrada por agentes a serviço de centros de poder nos EUA, educados, formados e equipados para a desestabilização política, econômica e social da Venezuela, afetando o direito à paz e ao desenvolvimento do povo venezuelano", alegou.

Estes supostos agentes cometeram "crimes de toda natureza" destinados a derrubar o governo de Nicolás Maduro, ainda de acordo com o texto oficial.

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