Campanha pró-Obamacare é vista em universidade da Califórnia: reforma custou ao presidente democrata uma forte queda de popularidade (Robyn Beck/AFP)
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 18h08.
Washington - Nesta segunda-feira vencia o prazo para que os americanos se associassem a um seguro de saúde como parte da reforma promovida por Barack Obama, que custou ao presidente democrata uma forte queda de popularidade.
A lei, que permitirá que mais de 40 milhões de americanos que não possuíam assistência médica finalmente tenham una, significa uma mudança drástica no setor de saúde do país e será, provavelmente, o maior legado de Obama na política doméstica.
Depois de um lançamento catastrófico, no outono passado (hemisfério norte), do site em que os cidadãos deveriam se registrar até esta segunda, o atraso praticamente foi compensado e as inscrições se aceleraram para superar as seis milhões de adesões até a semana passada, segundo a Casa Branca, um índice próximo da meta inicial de sete milhões para 31 de março.
Uma autoridade de Washington indicou que 27.000 pessoas trabalhavam dia e noite espalhadas por 8.600 centros de saúde comunitários para ajudar nos processos de registro.
A aprovação da reforma foi alvo de intermináveis batalhas entre democratas e republicanos, ferrenhamente contrários à reforma. Os governistas temem que esta lei tenha um custo político para as próximas eleições de metade de mandato, em novembro.
Uma recente pesquisa revelou que o Obamacare continua sendo impopular, com apenas 41% dos consultados concordando com a reforma, contra 53% que se opunham a ela.
Enquanto isso, entre os políticos, 72% dos democratas a aprovam, contra 8% dos republicanos.