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Vaticano é contrário ao embargo dos Estados Unidos a Cuba

O secretário de Estado vaticano disse que a Santa Sé é contrária ao embargo imposto há 50 anos pelos Estados Unidos a Cuba porque "causa angústia e sofrimento"

Vaticano: "é bem conhecida a posição da Santa Sé sobre este assunto do embargo, tem uma posição, digamos, contrária", diz o Vaticano (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 18h57.

Cidade do Vaticano - O secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin, afirmou nesta quinta-feira que a Santa Sé é contrária ao embargo imposto há 50 anos pelos Estados Unidos a Cuba porque "causa angústia e sofrimento", e avaliou que seu fim traria mais abertura.

"É bem conhecida a posição da Santa Sé sobre este assunto do embargo, tem uma posição, digamos, contrária. O embargo, este tipo de sanção, causa angústia e sofrimento para a população que, digamos, padece", afirmou Parolin em uma entrevista ao Centro Televisivo Vaticano.

"A Santa Sé, no nível das Nações Unidas e da Assembleia Geral, sempre apoiou as propostas que pedem a revogação do embargo em Cuba", acrescentou.

De acordo com Parolin, "é de se esperar que uma medida deste tipo possa trazer consigo maior abertura do ponto de vista da liberdade e dos direitos humanos, e de influenciar nestes aspectos fundamentais para a vida da população".

Papa Francisco realizará a partir de 19 de setembro sua 10ª viagem internacional, para Cuba e Estados Unidos.

Ele ficará em Cuba entre 19 e 22 de setembro, quando seguirá para os Estados Unidos, onde fica até 27 de setembro, quando retorna a Roma.

Ontem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos empresários americanos que pressionem o Congresso para levantar o embargo a Cuba, ao destacar as "significativas oportunidades econômicas" do processo de normalização das relações bilaterais. EFE

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"É bem conhecida a posição da Santa Sé sobre este assunto do embargo, tem uma posição, digamos, contrária. O embargo, este tipo de sanção, causa angústia e sofrimento para a população que, digamos, padece", afirmou Parolin em uma entrevista ao Centro Televisivo Vaticano.

"A Santa Sé, no nível das Nações Unidas e da Assembleia Geral, sempre apoiou as propostas que pedem a revogação do embargo em Cuba", acrescentou.

De acordo com Parolin, "é de se esperar que uma medida deste tipo possa trazer consigo maior abertura do ponto de vista da liberdade e dos direitos humanos, e de influenciar nestes aspectos fundamentais para a vida da população".

Papa Francisco realizará a partir de 19 de setembro sua 10ª viagem internacional, para Cuba e Estados Unidos.

Ele ficará em Cuba entre 19 e 22 de setembro, quando seguirá para os Estados Unidos, onde fica até 27 de setembro, quando retorna a Roma.

Ontem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos empresários americanos que pressionem o Congresso para levantar o embargo a Cuba, ao destacar as "significativas oportunidades econômicas" do processo de normalização das relações bilaterais. EFE

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