Uruguai debaterá na ONU e OEA regulação de mercados de droga
O país latino reivindica a abertura de um debate sério, onde a comunidade internacional comece a flexibilizar o ponto de vista muito rígido sobre a questão
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2015 às 14h09.
Montevidéu - O secretário-geral da Junta Nacional de Drogas (JND) do Uruguai , Milton Romani, pediu nesta sexta-feira uma busca por "caminhos alternativos e diferentes da guerra contra as drogas", como a regulação dos mercados da maconha, do álcool e do tabaco que foi feita em seu país.
Em declarações por ocasião de sua próxima participação em uma mesa de alto nível sobre o problema mundial das drogas que será realizada na Assembleia Geral da ONU em 7 de maio, Romani expôs o ponto de vista do governo uruguaio sobre como combater um problema que afeta toda a humanidade.
Trata-se de uma reunião preparatória do debate que a comunidade internacional concretizará em abril de 2016, durante a sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas sobre o problema mundial das drogas (UNGASS 2016).
"A regulação de mercados é um ponto de vista uruguaio que começa a abrir caminho no mundo como uma forma diferente de controlar e fiscalizar substâncias que causam dano à saúde pública", afirmou Romani nas declarações transmitidas pela web da presidência uruguaia.
"Ninguém quer, o Uruguai também não, que todo mundo mude. O que Uruguai está reivindicando é a abertura de um debate sério, onde intervenham todas as vozes e onde a comunidade internacional comece a flexibilizar um ponto de vista muito rígido que se tem sobre a aplicação dos convenções", ressaltou.
Para o chefe da CND, é preciso admitir que "há uma diversidade de políticas que seguem o mesmo fim, que é a saúde e o bem-estar da humanidade".
Antes da reunião na ONU, Romani participará de Washington em um encontro da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), de 29 de abril a 1 de maio.
Romani antecipou que nessas reuniões defenderá também o conceito de "responsabilidade compartilhada" entre países e dentro de cada nação.
"A gestão de riscos e a responsabilidade sobre o tema de drogas, seja tabaco, álcool como outras drogas, é uma responsabilidade compartilhada. O Estado tem que estar presente para proteger os direitos, mas também a sociedade, os empresários e a família", especificou Romani.
Também "é uma responsabilidade compartilhada entre os países do norte que consomem muito e onde ocorrem lavagem de dinheiro e é uma responsabilidade diferente dos do sul que às vezes nos põem no banco dos réus".
O Uruguai é um país pioneiro na regulação do mercado da maconha, com normas específicas para seu cultivo, consumo e venda, como maneira de acabar com o negócio do narcotráfico.
Montevidéu - O secretário-geral da Junta Nacional de Drogas (JND) do Uruguai , Milton Romani, pediu nesta sexta-feira uma busca por "caminhos alternativos e diferentes da guerra contra as drogas", como a regulação dos mercados da maconha, do álcool e do tabaco que foi feita em seu país.
Em declarações por ocasião de sua próxima participação em uma mesa de alto nível sobre o problema mundial das drogas que será realizada na Assembleia Geral da ONU em 7 de maio, Romani expôs o ponto de vista do governo uruguaio sobre como combater um problema que afeta toda a humanidade.
Trata-se de uma reunião preparatória do debate que a comunidade internacional concretizará em abril de 2016, durante a sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas sobre o problema mundial das drogas (UNGASS 2016).
"A regulação de mercados é um ponto de vista uruguaio que começa a abrir caminho no mundo como uma forma diferente de controlar e fiscalizar substâncias que causam dano à saúde pública", afirmou Romani nas declarações transmitidas pela web da presidência uruguaia.
"Ninguém quer, o Uruguai também não, que todo mundo mude. O que Uruguai está reivindicando é a abertura de um debate sério, onde intervenham todas as vozes e onde a comunidade internacional comece a flexibilizar um ponto de vista muito rígido que se tem sobre a aplicação dos convenções", ressaltou.
Para o chefe da CND, é preciso admitir que "há uma diversidade de políticas que seguem o mesmo fim, que é a saúde e o bem-estar da humanidade".
Antes da reunião na ONU, Romani participará de Washington em um encontro da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), de 29 de abril a 1 de maio.
Romani antecipou que nessas reuniões defenderá também o conceito de "responsabilidade compartilhada" entre países e dentro de cada nação.
"A gestão de riscos e a responsabilidade sobre o tema de drogas, seja tabaco, álcool como outras drogas, é uma responsabilidade compartilhada. O Estado tem que estar presente para proteger os direitos, mas também a sociedade, os empresários e a família", especificou Romani.
Também "é uma responsabilidade compartilhada entre os países do norte que consomem muito e onde ocorrem lavagem de dinheiro e é uma responsabilidade diferente dos do sul que às vezes nos põem no banco dos réus".
O Uruguai é um país pioneiro na regulação do mercado da maconha, com normas específicas para seu cultivo, consumo e venda, como maneira de acabar com o negócio do narcotráfico.