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Uruguai autoriza duas empresas a produzirem maconha

O Uruguai autorizou empresas a produzir um total de 4 toneladas de maconha anualmente e distribuir o produto em farmácias a partir de 2016

Maconha: decisão é tomada dois anos após a aprovação da lei inovadora que legaliza o comércio de cannabis no país (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 21h38.

Montevideu - O Uruguai autorizou duas empresas a produzir um total de 4 toneladas de maconha anualmente e distribuir o produto em farmácias a partir de meados de 2016, em uma decisão tomada dois anos após a aprovação da lei inovadora que legaliza o comércio de cannabis no país, disse o governo uruguaio nesta quinta-feira.

Embora a legislação promovida pelo ex-presidente José Mujica tenha sido aprovada em 2013, a implementação tem sido gradual e começou com a autorização dos clubes de fumantes e cultivo doméstico de até seis plantas. "Foram apresentadas 22 propostas... e duas licenças para a produção e distribuição foram concedidas", disse o presidente da Junta Nacional de Drogas, Juan Andrés Roballo.

As empresas escolhidas Iccorp e Symbiosys, com capital uruguaio e estrangeiro, poderão produzir maconha em um local vigiado pelo governo. O produto será vendido em farmácias "em um prazo de no mínimo oito meses", disse Roballo. Usuários cadastrados pelo governo poderão adquirir nas farmácias até 40 gramas de maconha mensalmente a um preço de referência de um dólar por grama, para competir com o mercado informal.

A iniciativa uruguaia, que gerou atenção no mundo, pretende ser uma alternativa às políticas repressivas para combater o tráfico de drogas e reduzir o uso de drogas entre as pessoas.

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Montevideu - O Uruguai autorizou duas empresas a produzir um total de 4 toneladas de maconha anualmente e distribuir o produto em farmácias a partir de meados de 2016, em uma decisão tomada dois anos após a aprovação da lei inovadora que legaliza o comércio de cannabis no país, disse o governo uruguaio nesta quinta-feira.

Embora a legislação promovida pelo ex-presidente José Mujica tenha sido aprovada em 2013, a implementação tem sido gradual e começou com a autorização dos clubes de fumantes e cultivo doméstico de até seis plantas. "Foram apresentadas 22 propostas... e duas licenças para a produção e distribuição foram concedidas", disse o presidente da Junta Nacional de Drogas, Juan Andrés Roballo.

As empresas escolhidas Iccorp e Symbiosys, com capital uruguaio e estrangeiro, poderão produzir maconha em um local vigiado pelo governo. O produto será vendido em farmácias "em um prazo de no mínimo oito meses", disse Roballo. Usuários cadastrados pelo governo poderão adquirir nas farmácias até 40 gramas de maconha mensalmente a um preço de referência de um dólar por grama, para competir com o mercado informal.

A iniciativa uruguaia, que gerou atenção no mundo, pretende ser uma alternativa às políticas repressivas para combater o tráfico de drogas e reduzir o uso de drogas entre as pessoas.

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