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Unicef apela a fim da violência no norte de Aleppo, na Síria

Hanaa afirmou a cidade tem hospitais atingidos, médicos sobrecarregados e mais de 100 crianças mortas em um mês

Aleppo: Hanaa a cidade tem hospitais atingidos, médicos sobrecarregados e mais de 100 crianças mortas em um mês (Abdalrhman Ismail / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2016 às 16h30.

A representante da Unicef na Síria fez um apelo neste sábado para que se dê um fim à violência que tomou conta do norte de Aleppo, causando um "terrível" impacto humanitário e psicológico em ambos os lados da cidade dividida.

Segundo Hanaa Singer, representante da agência da ONU (Organização da Nações Unidas) voltada para promover e defender os direitos das crianças, os órgãos vinculados à ONU estão preparados para oferecer a assistência necessária.

Hanaa afirmou que as condições da cidade são terríveis, com hospitais atingidos, médicos sobrecarregados, mais de 100 crianças mortas em ataques explosivos desde 19 de setembro. As condições para milhares de refugiados que estão na parte da cidade controlada pelo governo estão se deteriorando, com alguns que somam até seis deslocamentos nos últimos três anos.

Ela retornou no início desta semana de uma viagem que fez à região de Aleppo controlada pelo governo, onde visitou milhares de refugiados sírios.

A maioria deles, contou, está amontoada em abrigos improvisados, mesquitas, parques e igrejas, depois de terem fugido dos confrontos entre rebeldes e forças pró-governo. Em um caso de desespero, uma mãe chegou a matar o próprio bebê para poupá-la de viver de esmolas e sem casa.

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Segundo Hanaa Singer, representante da agência da ONU (Organização da Nações Unidas) voltada para promover e defender os direitos das crianças, os órgãos vinculados à ONU estão preparados para oferecer a assistência necessária.

Hanaa afirmou que as condições da cidade são terríveis, com hospitais atingidos, médicos sobrecarregados, mais de 100 crianças mortas em ataques explosivos desde 19 de setembro. As condições para milhares de refugiados que estão na parte da cidade controlada pelo governo estão se deteriorando, com alguns que somam até seis deslocamentos nos últimos três anos.

Ela retornou no início desta semana de uma viagem que fez à região de Aleppo controlada pelo governo, onde visitou milhares de refugiados sírios.

A maioria deles, contou, está amontoada em abrigos improvisados, mesquitas, parques e igrejas, depois de terem fugido dos confrontos entre rebeldes e forças pró-governo. Em um caso de desespero, uma mãe chegou a matar o próprio bebê para poupá-la de viver de esmolas e sem casa.

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